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Roberto Cidade defende exploração de potássio em Autazes

Presidente da Aleam destaca o potencial econômico com início da operação em Autazes

O município detém uma das maiores jazidas de potássio do mundo e viabilizar essa matriz econômica vai impulsionar a economia do interior do Estado

Defensor da diversificação das matrizes econômicas no Estado, com o objetivo de proporcionar crescimento econômico e social, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), ressaltou a iniciativa do governo estadual que, nessa segunda-feira, 25/9, reuniu com lideranças do povo Mura, do município de Autazes (distante 111 quilômetros de Manaus), para tratar sobre a exploração do potássio.

“A reunião de ontem foi um momento histórico, dia em que os indígenas corroboraram com o Governo do Estado e colocaram a exploração do potássio como prioridade. Eles, assim como nós, enxergam no potássio a possibilidade de prosperidade e progresso, com geração de emprego e renda. Assim como aconteceu em Coari, com a exploração do gás, Autazes, Nova Olinda e os municípios próximos vão se favorecer com a exploração dessa matriz econômica. Essa é uma luta que não vem de agora; desde Legislaturas passadas esta Casa defende essa bandeira porque enxerga nela a possibilidade de crescimento célere dos municípios”, afirmou.

Autazes, de acordo com a pesquisa mineral realizada pela Potássio do Brasil, detém uma das maiores jazidas de potássio do mundo, com mais de 170 milhões de toneladas de cloreto de potássio. A produção tem potencial de expansão para 50% do consumo brasileiro até 2030. O Brasil importa 85% dos fertilizantes utilizados na agricultura.

“Esse é um tema de extrema importância. Com a jazida de cloreto de potássio de Autazes em operação conseguiríamos abastecer 20% do mercado brasileiro, que hoje importa 98% do que precisa. Isso reflete em crescimento econômico e social. Assim como eu, muitos dos deputados desta Casa, percorrem o interior há muito tempo e é muito triste você estar em Manicoré, Humaitá, Novo Aripuanã há 15, 20 anos e ver que a estrutura do município é sempre a mesma, que não avançou no mesmo sentido da capital Manaus, como reflexo do desenvolvimento da Zona Franca. A Potássio do Brasil prevê investimentos de U$ 2,5 bilhões, no decorrer de 23 anos, e se comprometeu em priorizar a contratação de mão de obra local. Precisamos fortalecer, defender e viabilizar essa matriz econômica”, reforçou.