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Política

Ação Pró-Amazônia lança agenda prioritária e Sidney Leite fala sobre papel fundamental da indústria no processo de garantia da sustentabilidade com a pesquisa e inovação

O deputado federal Sidney Leite (PSD), participou na nesta quarta-feira (30/08) do lançamento da agenda prioritária da Associação Ação Pró-Amazônia, formada pelas Federações das Indústrias dos Estados da Amazônia Legal, que teve como principal objetivo discutir políticas públicas voltadas para o desenvolvimento regional. O parlamentar destacou a urgência na criação de soluções que garantam a competitividade das indústrias já instaladas na região.

Com sede em Brasília (DF), a organização sem fins lucrativos promove a integração das diretrizes e ações das federações associadas, visando ao desenvolvimento sócioeconômico da região.

Membro da Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDE), o parlamentar do Amazonas apresentou dados do Banco Mundial que apontam um ganho superior a 30% para o estado, se o custo em logística for reduzido em até 10% e destacou a falta de infraestrutura aeroportuária e portuária.

“Precisamos criar condições para investimento e competitividade na nossa região. O estudo do Banco Central já mostra que reduzindo o custo em logística nós podemos aumentar o PIB, mas nós sofremos com a ausência de investimento e infraestrutura em aeroportos com um logística complexa pelo tamanho que representa a região e vou citar um exemplo do Amazonas, que é um estado onde quase a totalidade dos municípios dependem dos portos, nós não temos um único porto que se utilize container no interior”, afirma.

As pesquisas e soluções para o mercado global a partir do arco verde da Amazônia também foram citadas, uma vez que é necessário transformá-las em inovação produzida na região para então gerar nota fiscal. Sidney questionou ainda o formato atual do Fundo Amazônia e disse não conhecer projetos estruturados com resultados reais com recursos do fundo.

“Precisamos debater também o Fundo Amazônia. Particularmente eu não conheço nenhum projeto estruturado esteja dando resultado lá na ponta com recurso do Fundo Amazônia. Esse recurso não pode continuar sendo trabalhado do jeito que é hoje. Que a gente faça o trabalho de pesquisa, difusão de tecnologia, qualificação, mas que isso aconteça com alternativas efetivas para as populações que estão na região”, destaca.