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Governo do AM mantém escolas cívico-militares

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), anunciou nesta quinta-feira (13), por meio do Twitter, que as escolas cívico-militares vão continuar funcionando no estado.

“Quero tranquilizar pais, alunos e professores que fazem parte das escolas cívico-militares. Independente da decisão do Governo Federal, no Amazonas, esse modelo exitoso vai continuar”, escreveu Wilson em sua conta no Twitter.

A decisão foi comunicada pelas redes sociais um dia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidir acabar com o programa, criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em acordo entre os ministérios da Educação e da Defesa.

O programa de escolas cívico-militares foi lançado em 2019 pelo governo Bolsonaro. Desde então, foram abertas mais de 200 escolas em todo o país. O programa prevê a participação de militares da reserva na gestão e na disciplina das escolas.

A decisão de Lula de acabar com o programa foi criticada por alguns setores da sociedade, que argumentam que o programa tem sido bem-sucedido em melhorar a disciplina e o desempenho acadêmico dos alunos. Outros, porém, defendem a decisão de Lula, argumentando que o programa é militarista e não é adequado para o ambiente escolar.

A decisão de Wilson Lima de manter as escolas cívico-militares no Amazonas vai contra a decisão do governo federal. No entanto, a decisão de Lima é coerente com a sua postura em relação ao programa. Lima foi um dos apoiadores do programa de escolas cívico-militares durante o governo Bolsonaro.

A decisão de Wilson Lima de manter as escolas cívico-militares no Amazonas é uma decisão polêmica. A decisão vai gerar debates sobre o futuro do programa de escolas cívico-militares no Brasil.