Bebês e pessoas com problemas respiratórios são os que mais têm sofrido com a péssima qualidade do ar na capital
No mês de outubro, o Amazonas já contabiliza 2.684 focos de queimadas, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse é o maior número registrado desde o início da série histórica. Na manhã de quarta-feira (11), Manaus e a Região Metropolitana amanheceram envoltas em fumaça decorrente das queimadas.
O monitoramento do aplicativo Selva, desenvolvido pelo Programa de Educação Ambiental sobre Poluição do Ar (EducAIR) da Universidade Estadual do Amazonas, classificou a qualidade do ar na capital como péssima. Os locais mais críticos encontram-se próximos aos bairros Compensa, Aparecida, Colônia Oliveira Machado e Morro da Liberdade, com índices de MP2,5 (ug/m3) ultrapassando 400.
Segundo a superintendência regional do Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a fumaça que cobre a capital provém de incêndios florestais na região metropolitana. Nesta quarta-feira, 10 brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) chegarão ao Amazonas para reforçar o combate às queimadas.
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