O prefeito David Almeida, vistoriou, na manhã desta sexta-feira, 10/5, a primeira ponte do píer turístico Manaus 355, construído pela prefeitura, e que será instalado no mirante Lúcia Almeida, no complexo de São Vicente, no início da avenida 7 de Setembro, Centro, zona Sul. As obras do píer turístico, que faz parte do programa “Nosso Centro”, com projeto arquitetônico do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), seguem em constante avanço.
A ponte, que chegou nas primeiras horas do dia, possui 75 metros e pesa 160 toneladas. No último dia 18 de abril, a estrutura principal, que está ancorada na área do estaleiro, foi colocada nas águas do rio Negro. Outras duas boias de apoio já estão sendo usadas para testes.
“Essa é a primeira estrutura de 75 metros. Nós ainda vamos ter mais duas pontes para acoplar ao píer, onde nós vamos fazer toda a operação turística como passeios para o Encontro das Águas, para a tribo indígena, passeio com boto, dando uma condição para o turista melhor do que nós temos. Então, nós melhoramos essa infraestrutura, e dessa forma Manaus ganha um píer atrativo e que se consolida como um ponto turístico da cidade de Manaus, com todo o complexo do mirante sendo entregue”, afirmou o prefeito.
O chefe do Executivo municipal reforçou ainda, que o novo ponto turístico vem para fomentar a procura da capital amazonense pelos turistas.
“Será atrativo para os turistas e para a população em geral. Aqui nós vamos colocar uma série de operações, como passeio de jet ski, estruturas que comportem a realização para eventos náuticos, canoagem, wakeboard, opções para que a população de Manaus possa contemplar bem o centro da cidade, essa novidade”, destacou Almeida.
O píer tem mais duas pontes de ligação, de 60 metros, com 115 toneladas cada. Outros dois flutuantes de apoio para a ligação das pontes medem 18 metros por 12 metros e pesam 62 toneladas, cada. Os flutuantes ainda estão no estaleiro, onde toda a estrutura foi montada.
“O píer turístico já está sendo montado no mirante neste primeiro semestre deste ano, com a subida do rio Negro, permitindo as manobras das peças, e a estrutura vai permitir que o turista, visitante e morador da cidade desembarquem na ilha de São Vicente e já passem a vivenciar uma parte da história de Manaus”, destacou o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
Atividades
Acompanhando a operação, o diretor de Planejamento Urbano do Implurb, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro, lembrou que o píer faz parte do complexo para poder atrair todas as atividades e incentivar o turismo, aproveitando o potencial da paisagem natural.
“É exatamente isso que nós queremos para Manaus. Nós estamos criando todo esse atrativo, assim como o que nós já temos, como a própria Ponta Negra, e futuramente o parque Encontro das Águas. Ou seja, isso faz parte de um grande projeto onde se pretende transformar Manaus realmente em uma cidade turística”, comentou Pedro Paulo.
Construção
A construção do píer foi feita em um estaleiro na zona Oeste e envolveu um total de três frentes de obras, incluindo o porto, as pontes e as poitas. Também já estão na área do mirante as 14 poitas que vão ancorar as estruturas do píer.
A primeira estrutura, a do maior atracadouro (flutuante), mede 12 metros por 80 metros, pesando quase 300 toneladas. Esse atracadouro já está nas águas e ficará ancorado no próprio estaleiro esperando as pontes serem levadas.
Poitas
A poita é um objeto usado como peso submerso, para ancorar embarcações, boias, plataformas e outros. Neste caso, as 14 poitas vão ancorar as estruturas do píer, permitindo sua flutuabilidade com a subida e descida das cotas do rio Negro.
Posteriormente, as poitas serão lançadas no rio Negro em suas posições definitivas. As poitas funcionam como as âncoras onde o porto ficará amarrado, ficando no meio do rio. Toda a operação turística que envolve a hidrografia da Amazônia chegará e partirá desse píer turístico. Ele terá essa função de dar um suporte adequado, com segurança e com conforto para as operações do turismo em Manaus.
O píer será uma estrutura de atracação de embarcações de pequeno e médio portes, voltado para o trade turístico e de pacotes fluviais no Centro e entorno.
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