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Sustentabilidade empresarial é uma necessidade no mundo dos negócios

As empresas estão cada vez mais se ocupando em medir e reportar a sua performance em sustentabilidade.

Sustentabilidade Empresarial é um novo comportamento oriundo da necessidade que visa amenizar no mundo os desastres ambientais e o desenfreado consumo dos recursos naturais que as pessoas têm vivenciado nos últimos anos. Nasceu dentro das organizações para criar uma adaptação às novas exigências do ambiente em que a empresa está inserida. A agenda ESG, sigla para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), representa um conjunto de critérios que guiam as organizações em direção à sustentabilidade e à responsabilidade corporativa.

A Organização das Nações Unidas (ONU) adverte que o fenômeno El Niño aumentará a incidência e a intensidade de ondas de calor extremas. Esse aquecimento global é especialmente evidente no hemisfério norte, com a ocorrência frequente de queimadas na Europa e nos Estados Unidos durante o verão, e temperaturas atingindo patamares acima de 40°C. Na China, verificou-se um recorde de 52°C.

“Adotar práticas sustentáveis no dia a dia é importante para reduzir o impacto ambiental e proporcionar um estilo de negócio mais responsável. Em outras palavras, a sustentabilidade significa prover a carência do presente sem abalar as gerações futuras”, salienta a economista Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News.

O consumo e a produção responsáveis estão entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que são parte da chamada Agenda 2030, um plano de metas e ação universal propostos pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep, na sigla em inglês), que tem como objetivo frear os efeitos das mudanças climáticas e diminuir a desigualdade social no planeta até o ano de 2030.

O Carbon Border Adjustment Mechanism (CBAM), em vigor desde 17 de maio de 2023, entrou em seu período transicional no dia 1º de outubro. Esse mecanismo exige que os importadores de produtos intensivos em carbono paguem uma taxa sobre suas importações, correspondente ao valor das taxas aplicadas às indústrias europeias. 

O objetivo é equalizar o preço do carbono entre os produtos domésticos e importados e, assim, impedir o vazamento de carbono pela realocação da produção interna para países cujas políticas climáticas são menos rigorosas.

O Projeto de Lei nº 412/2022 que cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) foi aprovado pelo Senado Federal. Sua regulamentação pode render até US$ 100 bilhões ao Brasil, segundo a Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil), e as expectativas governamentais são que até 2050, as emissões brasileiras sejam neutralizadas.

“Ao avaliarmos o cenário atual, podemos notar que as empresas estão mais participativas e engajadas na discussão de estratégias de gestão e modelos de negócios mais justos, oferecendo ferramentas capazes de ampliar os conhecimentos e as habilidades das pessoas envolvidas nos processos produtivos”, conclui Vininha F. Carvalho.