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Plano Safra vai destinar R$ 436 bi em recursos para o Agro

Assessor especial do ministro da Agricultura e Pecuária destaca a importância do agronegócio para a economia nacional e do papel das cooperativas financeiras para o acesso de produtores rurais ao crédito.

Lançado recentemente pelo governo federal, o Plano Safra 2023/2024, programa que visa apoiar a produção agropecuária nacional, disponibilizará R$ 436 bilhões em recursos. Desse montante, R$ 71,6 bilhões serão destinados para o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

O Plano Safra oferece anualmente linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para os produtores rurais de todos os portes, com atenção especial à agricultura familiar e às cooperativas. Já o Pronaf é voltado exclusivamente à agricultura familiar. Ele oferece financiamento para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização, entre outras finalidades, visando à geração de renda e à melhora do uso da mão de obra familiar.

José Angelo Mazzillo Júnior, assessor especial do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destaca a importância do agronegócio para a economia brasileira, frisando que o setor corresponde a cerca de 27% do PIB nacional, e que o valor bruto da produção agropecuária (VBP) de 2023 está estimado em cerca de R$ 1,2 trilhão.

Mazzillo lembra que até 2030, a população mundial aumentará em 500 milhões de habitantes, chegando a um contingente de  8,5 bilhões de pessoas. “Nesse contexto, nosso agronegócio terá papel fundamental na segurança alimentar e energética global, destacando, também, a geração de energia limpa e renovável, como a produção de biocombustíveis”, pontua.

Repasse de recursos do Plano Safra

As cooperativas financeiras exercem importante papel no repasse desses recursos, disponibilizando diversas opções de crédito e indicando as soluções mais adequadas às necessidades de cada produtor rural. Com isso, fomentam a economia circular e a implantação de projetos sustentáveis no agronegócio, contribuem para a geração de empregos e renda e para a alimentação da população brasileira e mundial, além de movimentar outras cadeias produtivas.

“As cooperativas de crédito e de produção agropecuária, sociedades mutuais, têm na satisfação das necessidades de seus associados seu foco quase que absoluto, diferentemente de uma sociedade de capital, cujo foco principal baseia-se na rentabilidade de curto prazo”, avalia Mazzillo.

Na análise do assessor especial do ministro, tais cooperativas dão maior condição de acesso a crédito e demais insumos a produtores que teriam maior dificuldade em obtê-los individualmente. “As cooperativas podem, por exemplo, comprar insumos em maior escala a um preço menor, além de melhor comercializar sua produção ou mesmo agregar-lhe valor via agroindustrialização.”

Para Mazzillo Júnior, em locais onde a agropecuária funciona bem, a economia vai bem. “E o cooperativismo pode potencializar e potencializa, quando presente, a capacidade produtiva, de geração de riqueza dessas localidades, melhorando ainda mais a qualidade de vida da sua população”, conclui.

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