O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta, disse na 5ª feira (20) que não foi feita nenhuma promessa para que o ex-deputado Jean Wyllys (PT) tenha um cargo no governo. Ele, no entanto, falou que existe a possibilidade de que o petista integre a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Não prometi nada a Jean Wyllys. Mas é claro que ele é um quadro importante do PT e que pode ser convidado para integrar o governo”, disse Pimenta.
Wyllys foi deputado federal pelo Rio de Janeiro de 2011 a 2019. Ele renunciou ao cargo após sofrer ameaças de morte por causa de sua orientação sexual.
O PT ainda não definiu quais serão os cargos que estarão disponíveis para Jean Wyllys. No entanto, é possível que ele seja convidado para ocupar um cargo na área de direitos humanos ou na área da cultura.
A decisão de convidar ou não Jean Wyllys para integrar o governo será tomada pelo presidente Lula. O ex-presidente deve anunciar os nomes dos novos ministros nas próximas semanas.
Foi veiculado na última semana que Wyllys seria assessor no planejamento de comunicação do governo, atuando na equipe de Pimenta. A informação veio da própria secretaria. “Não houve promessa”, falou o ministro ao portal UOL. Segundo ele, Lula teve uma “breve conversa” sobre o assunto.
Wyllys voltou ao Brasil em 30 de junho, depois de um período vivendo no exterior. Em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), decidiu abdicar do mandato depois de dizer ter recebido ameaças de morte. Dias depois de sua volta, o ex-deputado se encontrou no Palácio do Planalto com a primeira-dama, Janja Lula da Silva, que comemorou o retorno. Já no Brasil, Wyllys declarou que “a novela Bolsonaro não se encerrou”. Segundo ele, “há uma parte da população que é paranoica e que é da extrema-direita”. Sobre sua volta ao Brasil, o ex-deputado declarou: “No momento da saída, a extrema-direita.
De Poder360.
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