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Mulheres têm dores semelhantes, diz terapeuta

Especialista em constelação sistêmica, Ana Lisboa liderou eventos com centenas de mulheres de mais de 9 países na Europa

Além de levar mulheres empreendedoras do Brasil para uma viagem sistêmica, a terapeuta e especialista em constelação sistêmica Ana Lisboa uniu um grupo de mulheres das mais variadas faixas etárias e classes sociais em eventos pela Europa em maio e junho. Durante a imersão, a terapeuta constatou que todas relatam as mesmas dores com relação à vida financeira e autoestima.   

Ao observar tanto as passageiras da viagem quanto as centenas de mulheres atendidas nos eventos, Ana Lisboa confirma que há uma geração de mulheres impactadas por traumas de escassez (falta) de suas antepassadas, o que faz com que ainda que haja possibilidades maiores e diferentes de continuarem a se comportar como suas mães e avós, inconscientemente. 

“Tínhamos passageiras de 23 a quase 70 anos. Mulheres milionárias e outras professoras de escola pública que nunca haviam viajado sozinhas”, conta Ana Lisboa.

Um grande exemplo disso são as altas cargas de trabalho, a culpa constante nos momentos de descanso, o excesso de justificativas para dizer “não”, ansiedade, sensações de solidão e disputa de territórios. De acordo com a terapeuta, esses sentimentos levam as mulheres a um nível extremo de performance e autoexigência. Fazendo com que muitas esqueçam do seu feminino, o que impacta diretamente nas relações, na saúde e, claro, na relação com suas finanças. 

Segundo a especialista em constelação sistêmica, Ana Lisboa explica que foram os primeiros eventos de Mentalidade Feminina da Europa. “Eles ocorreram em parceria com Camila Vidal, CEO da Moving Girls no Brasil”.

Através do seu projeto “Feminino Moderno”, Lisboa propõe tratar as dores e a evolução da mulher por meio dessa mudança de mentalidade. “Enquanto não curarmos nossas dores mais profundas seguiremos ‘lutando’, fingindo que estamos bem umas para as outras e disputando territórios. O tempo da guerra já acabou. Precisamos assumir nossos lugares como mulheres e isto envolve, tirarmos as armaduras, reconhecermos nossas sombras, origens e traumas e também, nossa grandeza e merecimento”.

A consteladora familiar e advogada pretende comprovar que independentemente das origens, todas as mulheres possuem dores, medos e crenças em comum. Em apenas um dos eventos, participaram mais de 180 mulheres de mais de sete países diferentes (Brasil, Portugal, Irlanda, Inglaterra, Suíça, Itália, Angola). 

Além disso, Lisboa também fez uma vivência em Constelação Familiar na cidade de Fátima, no Porto e em Paris. “Estamos buscando provar que esta foi a primeira viagem sistêmica registrada do mundo, onde as passageiras viveram processos de autoconhecimento e resgate de sua ancestralidade a cada minuto”, explica.