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Saúde

Pela primeira vez, Butantan exporta doses contra influenza à Bolívia, Colômbia e Cuba

Pela primeira vez, o Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, exporta doses da vacina trivalente contra Influenza para a Bolívia, Colômbia e Cuba. Para Bolívia serão realizados dois envios, sendo o primeiro nesta segunda-feira (10). Ainda durante esta semana, serão embarcados lotes do imunizante para a Colômbia.

No fim de março, foi iniciada a temporada de entregas internacionais pelo Butantan. Além da Bolívia, Colômbia e Cuba, Nicarágua e Uruguai também foram contemplados. Foram quase 5,4 milhões de doses adquiridas por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). O número representa um aumento de 484% em relação às exportações do ano passado.

“Uma organização como a OPAS ter escolhido o Butantan é um marco para a internacionalização dos nossos produtos. Esta ampliação de vendas é um reflexo do investimento realizado na estrutura industrial, do know how do instituto na produção do imunizante e de sua capacidade de exportação em condições seguras”, afirma o diretor de Negócios do Butantan, Hubert Guarino. 

Em 2021, a vacina trivalente contra influenza entrou para a lista de pré-qualificadas da Organização Mundial da Saúde (OMS). A adesão neste rol significa uma validação às boas práticas do Butantan e aos processos de farmacologia, estudos clínicos, regulação, produção e qualidade envolvidos na fabricação da vacina da influenza.

A atual vacina contra gripe é composta por dois vírus influenza tipo A (H1N1 do subtipo Sidney e H2N3 do subtipo Darwin) e uma cepa do tipo B, da linhagem Victoria. Entenda como ocorre a produção do imunizante: parte 1 e parte 2

Sobre a gripe

A gripe é uma doença respiratória infecciosa aguda causada pelo vírus influenza, que circula em todo o mundo. A doença é mais frequente nos meses de outono e inverno, época em que ocorre a campanha de vacinação. Os vírus influenza que têm característica de circulação sazonal são os tipos A e B, que apresentam uma grande variedade de subtipos e linhagens. A cada ano, as cepas circulantes variam devido à alta capacidade de mutação do vírus, o que torna necessária a produção de novas versões da vacina.