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Economia

Grupo BBF completa 15 anos com mais de 24 mil empregos gerados na região Norte

O Grupo BBF (Brasil BioFuels), que atua no agronegócio sustentável desde o cultivo da palma de óleo, biotecnologia, produção de biocombustíveis e geração de energia renovável, completa 15 anos de atuação no mês de abril e se consolida como uma das maiores empregadoras na região Norte do país. A Companhia tem hoje mais de 6 mil colaboradores diretos e gera mais de18 mil empregos indiretos nas suas operações em cinco estados da região amazônica.

Em São João da Baliza, sudeste de Roraima, cidade em que o Grupo BBF foi fundado em 2008, a companhia conta com mais de 800 trabalhadores efetivos e possui 400 vagas abertas para diversas posições nas áreas agrícola e industrial. Para impulsionar a mão de obra local em Roraima, a empresa está em fase final de contratação de um grupo de colaboradores indígenas, da etnia WaiWai, que residem na comunidade da Vicinal 29, localizada a 40 km da sede da empresa em Roraima.

No estado do Pará, a Companhia emprega mais de 5 mil colaboradores diretos e mantém o Programa de Agricultura Familiar, que incentiva mais de 400 agricultores. Em 2022, as famílias parceiras do Programa entregaram mais de 37 mil toneladas de palma de óleo, o que gerou receita superior a R$ 30 milhões aos agricultores familiares. 

O Programa de Agricultura Familiar incentivado pela BBF conta com o fornecimento de mudas, permuta para compra de fertilizantes com preços acessíveis, assistência técnica com especialistas no cultivo de dendê, auxílio para crédito bancário, estímulos à melhoria contínua e garantia de compra dos frutos a preços competitivos. Só em 2022, a quantidade de assistência técnica em campo proporcionada pela empresa ultrapassou a marca de 2 mil visitas.

 “O desenvolvimento sustentável da região amazônica é urgente. É preciso viabilizar formas de manter a floresta em pé, mas também oferecer emprego, renda e desenvolvimento socioeconômico. O cultivo sustentável da palma de óleo é uma alternativa muito interessante ambientalmente e economicamente. Isso porque é uma planta cultivada em áreas antes degradadas na Amazônia, que segue o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo, a partir do decreto nº 7.172 do Governo Federal, que posiciona o país como o que possui uma das legislações mais rígidas nessa área, permitindo o plantio apenas em áreas desmatadas até dezembro de 2007. É uma cultura perene e seu cultivo não pode ser mecanizado, o que fixa mão de obra no campo. Além disso, a palma de óleo possui alta captura de carbono da atmosfera”, afirma o CEO do Grupo BBF, Milton Steagall.

Biotecnologia

Em fevereiro, deste ano, o Grupo BBF anunciou a expansão do seu portfólio de produtos. Com investimentos de R$ 33 milhões, a BBF BioTech, unidade de negócios voltada à biotecnologia, iniciou operação em Rondônia para produção de insumos renováveis a partir do óleo de palma e palmiste, para atender diversas indústrias dos segmentos agrícola, cosméticos, alimentícios, limpeza e farmacêuticos. Ao todo, a planta tem capacidade de produzir mais de 3 mil toneladas por mês de insumos renováveis que visam substituir produtos petroquímicos.

A expectativa é que ainda este ano, uma nova unidade da BBF BioTech comece a operar, desta vez em Manaus. Os investimentos na segunda planta, que dobrará a capacidade produtiva, devem chegar a R$ 90 milhões.

A nova linha de produtos, chamada “AmazonBio Care”, visa substituir o uso de produtos petroquímicos por matérias-primas renováveis. O investimento em pesquisa e desenvolvimento tem gerado resultados – em 2022, a BBF depositou 11 registros de patentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), relacionadas às novas soluções para as áreas farmacêutica, cosmética, limpeza, alimentos, agricultura e biocombustíveis. A companhia estabeleceu parcerias com as principais instituições de pesquisa do País, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e Instituto de Pesquisa Tecnológicas (IPT).

“Nosso objetivo é promover inovação no setor de biotecnologia, desenvolvendo insumos renováveis para substituição de petroquímicos, utilizando óleos vegetais cultivados pela BBF na região amazônica”, afirma Steagall.

Novos negócios

Até 2025, o Grupo BBF iniciará a produção dos inéditos Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e do Diesel Verde, também conhecido como Óleo Vegetal Hidrotratado (HVO). A matéria prima para os biocombustíveis será o óleo de palma produzido pela BBF no interior de Roraima. Já o refino será feito em uma planta em construção na Zona Franca de Manaus (AM). A nova planta será a primeira biorrefinaria do País a produzir os inéditos biocombustíveis em escala industrial.

A expectativa é que sejam investidos mais de R$ 2 bilhões na nova planta. Inicialmente, será possível produzir 500 milhões de litros anualmente dos inéditos biocombustíveis HVO e SAF.

História

A empresa foi fundada em abril de 2008 por empresários que compartilhavam o propósito de mudar a matriz energética dos Sistemas Isolados no Norte do Brasil e, ao mesmo tempo, criar empregos, gerar renda e reduzir o custo da eletricidade para a população da região, a partir de uma matriz sustentável e limpa, substituindo o uso de óleo diesel fóssil por biodiesel feito a partir de óleo de palma.

Desde então, o Grupo BBF (Brasil BioFuels) expandiu sua atuação para contribuir para a transição energética do País, por meio da produção de biocombustíveis também para outros fins e se consolidou como o maior produtor de óleo de palma da América Latina.

Em 2020 a companhia teve um salto de crescimento com a aquisição da Biopalma, subsidiária da Vale, no Pará, expandindo em 60 mil hectares sua área de cultivo de palma de óleo e operando mais duas indústrias produtoras de óleo de palma. “Nossos negócios são ativos de longo prazo e reforçam nosso compromisso com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Em 2022 nosso faturamento foi de R$ 1,1 bilhão. Agora, projetamos para 2023 um crescimento de pelo menos 36% a mais, chegando a R$ 1,5 bilhão até o final do ano”, explica o CEO do Grupo BBF, Milton Steagall.

Atualmente, o Grupo BBF possui mais de 75 mil hectares cultivados com a palma de óleo nos estados do Pará e Roraima. Por ano, mais de 200 mil toneladas de óleo de palma são produzidas pela companhia.

Já no setor de energia, a Companhia possui em seu portfólio 38 usinas termelétricas com capacidade total de geração de 238 MW, atendendo localidades isoladas na região Norte. São 25 usinas em operação com 86,8 MW de capacidade de geração e outras 13 em implementação. Todas elas operam com combustíveis renováveis: biocombustíveis (biodiesel e óleo vegetal) e biomassa oriunda da palma de óleo. O Grupo BBF gera energia renovável para distribuidoras locais, atendendo mais de 140 mil clientes, retirando cerca de 106 milhões de litros de diesel fóssil da Amazônia, além de reduzir a emissão em cerca de 250 mil toneladas de carbono equivalente na atmosfera amazônica.