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Eleições do CREF8: suspeitas de irregularidades no processo eleitoral

As eleições para o Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região (CREF8) tornaram-se foco de controvérsias e investigações após a Comissão Eleitoral indeferir a candidatura da Chapa 2, “O Futuro é Agora”. A decisão surpreendeu muitos, uma vez que a chapa cumpriu todos os requisitos de elegibilidade e apresentou a documentação necessária dentro dos prazos estabelecidos.

O indeferimento gerou indignação entre os membros e seus apoiadores, que apontam irregularidades no processo. Para eles, o fato de que apenas a Chapa 1, liderada pelo atual presidente Lyndon Johnson de Azevedo Furtado, teve sua candidatura deferida, sugere uma possível manipulação do processo eleitoral. Eles questionam a legitimidade da Comissão Eleitoral, especialmente considerando as relações pessoais entre seus membros.

Ingra Mesquita, que atua como secretária da Comissão Eleitoral e também como diretora executiva do CREF8, mantém uma relação estreita com a presidente da comissão, Mírian dos Santos Pereira. Essa proximidade levanta preocupações sobre a imparcialidade das decisões tomadas pela comissão. A suspeita de que essas relações pessoais possam ter influenciado o indeferimento da Chapa 2 é um ponto central nas críticas feitas pelos opositores.

Para agravar ainda mais a situação, surgiu recentemente uma denúncia à Corregedoria da Polícia Militar envolvendo aluna soldada Mírian dos Santos Pereira, presidente da Comissão Eleitoral. A denúncia adiciona uma nova camada de complexidade ao processo eleitoral e lança uma sombra sobre a integridade de todo o procedimento.

Essas circunstâncias levantam sérias dúvidas sobre a transparência e a justiça das eleições do CREF8. Denúncias anteriores de irregularidades dentro do conselho, combinadas com as suspeitas atuais, colocam em xeque a credibilidade da instituição e a legitimidade do processo eleitoral.

A Chapa 2, “O Futuro é Agora”, já está considerando recorrer à Justiça para garantir sua participação nas eleições, buscando a anulação da decisão da Comissão Eleitoral. A decisão foi arbitrária e os profissionais querem que o processo eleitoral seja conduzido de maneira justa e transparente, sem favorecimentos ou interferências indevidas.

A comunidade de profissionais de Educação Física do Amazonas aguarda com expectativa os desdobramentos dessas eleições, esperando que suas vozes sejam ouvidas e que o processo eleitoral seja conduzido de forma que reflita a verdadeira vontade da categoria.