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Uso de energia eólica cresce com novas linhas de transmissão

Grupo brasileiro arremata lote de leilão promovido pela ANEEL, em 2023, responsável por construir 1.600 km de linha de transmissão de energia elétrica entre a Bahia e Minas Gerais

Com o aumento da preocupação com o meio ambiente, a busca por fontes renováveis de energia também cresce. Com mais de sete mil quilômetros de litoral, o Brasil possui diversas fontes de recursos naturais – sendo a energia eólica um dos grandes destaques.

De acordo com o Boletim Mensal de Energia divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), até novembro de 2023, a oferta de energia eólica aumentou em 16% no acumulado do ano. Somente a região Nordeste é responsável por mais de 90% da produção de energia vinda dos ventos do Brasil, segundo relatório da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica). 

Para ampliar esse fluxo, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) investe na construção de novas linhas de transmissão. E, recentemente, realizou um leilão que visa criar uma nova linha de transmissão nos estados da Bahia e de Minas Gerais.

O investimento estimado do lote foi de R$ 4,35 bilhões, demandando a construção de mais de 1.600 quilômetros de linhas de transmissão entre os dois estados (Bahia e Minas Gerais) e com estimativa de gerar cerca de 8 mil empregos diretos, de acordo com a Agência.

Arrematada pelo Grupo Rialma S/A,  a nova linha de transmissão beneficiará não apenas o aumento das usinas eólicas, mas também potencializa o uso de energias renováveis, na medida em que permite a conexão das fontes eólicas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Emival Ramos Caiado Filho, sócio/fundador e presidente do Grupo Rialma S/A, esclarece que “o nordeste brasileiro, graças ao seu potencial eólico, se transformou na melhor fonte para o crescimento de parques geradores de energia do Brasil, com energia limpa e renovável e de menor custo para o consumidor”.

“Mesmo diante da grande capacidade e potencial de geração, no Brasil, o uso dessa fonte renovável corresponde somente a pouco mais de 10% do total da energia produzida no país”, pontua. “Um dos principais gargalos para a expansão das usinas eólicas é a necessidade de mais linhas de transmissão que escoem a produção elétrica do Nordeste para o restante do país”, complementa Emival. 

Apesar da ANEEL estabelecer a conclusão da construção da linha de transmissão em 66 meses o Presidente do Grupo Rialma, Emival Caiado, assegura que “essas duas linhas de transmissão paralelas de 500 kV serão muito importantes para permitir a criação de novos parques, tudo em um contexto em que a Rialma seguirá implantando esse projeto em um tempo célere”.

Para mais informações, basta acessar: http://www.gruporialma.com.br