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Sebrae aponta sete tendências do empreendedorismo em 2024

Sustentabilidade, tecnologia e igualdade aparecem entre os principais assuntos apontados pela entidade para o setor empresarial ter atenção estratégica em 2024

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) divulgou sete tendências para o mundo dos negócios em 2024, ressaltando as mudanças ocorridas pelos avanços tecnológicos, pelas pautas de transformações sociais e pelos novos comportamentos de consumo que afetam o contexto de empreendedorismo no Brasil.

Temas como sustentabilidade, negócios digitais, tecnologias inovadoras, valorização da diversidade e inclusão, novos modelos de negócio, foco na experiência do cliente e empreendedorismo social são as tendências apontadas pelo Sebrae, que também destacou as melhores áreas para empreendimentos em 2024, como saúde e bem-estar, em primeiro lugar, seguida por tecnologias inovadoras, alimentação saudável e negócios digitais. 

Para a empresária e profissional da área de tecnologia Cristina Boner, as tendências apontadas refletem as mudanças rápidas e significativas na economia, na tecnologia e nos comportamentos sociais. 

“Tais tendências sinalizam oportunidades valiosas para empreendedores que buscam inovar e se adaptar às novas demandas do mercado. Aspectos como a sustentabilidade, a digitalização dos negócios, a personalização de produtos e serviços, e o aumento do interesse por modelos de negócio baseados na economia compartilhada são pontos que merecem destaques”, diz a especialista.

A empresária ressalta que essas tendências oferecem insights sobre como as empresas podem se posicionar de maneira estratégica para o crescimento e a inovação.

Oportunidade em negócios digitais

Os negócios digitais, citados como tendência e como uma das melhores áreas para empreender na previsão do Sebrae para 2024, representam um campo com oportunidade de crescimento no país. De acordo com o Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr), realizado pela PwC Brasil em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), o Brasil tem nota geral 3,3 (numa escala de 1 a 6) em relação ao progresso da transformação digital nas empresas.

O índice é composto por dez áreas de análise, sendo uma delas a de Processos Digitais, que destaca as “Práticas para o desenvolvimento de novos modelos de negócio totalmente digitais” como um dos principais segmentos a ser desenvolvido no Brasil.

Para Boner, a era digital e o interesse por processos empresariais responsáveis, fornece um terreno fértil para a exploração de novos modelos de negócio que podem oferecer valor de maneiras inovadoras.

“Novos modelos de negócios, especialmente aqueles que incorporam tecnologias digitais, soluções sustentáveis e práticas inclusivas, têm o potencial de serem bem-sucedidos comercialmente e contribuir para soluções de problemas sociais, ambientais e econômicos.

Segundo o Observatório de Dados GoDaddy 2023, em pesquisa realizada com 4.682 empreendedores e proprietários de pequenas empresas de vários países, 58% dos entrevistados acreditam que um alto nível de digitalização torna as empresas mais competitivas.

Sustentabilidade ambiental e social 

Bonemer acrescenta que é crucial que os empreendedores mantenham um foco firme na resiliência e na sustentabilidade a longo prazo de suas empresas, não apenas a ambiental, mas também a financeira, operacional e social. “A capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado, às necessidades dos consumidores e às condições econômicas será cada vez mais vital”. 

A empresária acredita que a colaboração e a construção de comunidades em torno de marcas e empresas podem desempenhar um papel importante na criação de negócios robustos que resistem ao tempo. 

“A inclusão, a diversidade e a igualdade também devem ser consideradas como componentes essenciais na construção de empresas que não apenas prosperam economicamente, mas que também contribuem positivamente para a sociedade”, afirma a especialista.

Um estudo do Instituto Identidades do Brasil (IDBR) sobre os impactos da diversidade no mercado de trabalho mostra que cada 10% de aumento na diversidade étnico-racial gera um crescimento de quase 4% na produtividade das empresas.

Para saber mais, basta acessar: Cristina Boner (@cristina.boner) •  Instagram e

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