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Streaming lidera consumo de música no Brasil e no mundo

Com 99,2% das receitas no Brasil e 67% no âmbito global, os streamings lideram com folga a preferência dos ouvintes. Neste cenário, o CEO da Best Play Music analisa as possibilidades de inserção e divulgação de trabalhos independentes nas plataformas

Informações divulgadas pela Pro-Música Brasil (Associação Brasileira de Produtores de Discos) dão conta que o mercado fonográfico brasileiro cresceu 12,6% apenas no primeiro semestre de 2023, alcançando R$ 1,191 bilhão. De longe, o principal responsável pela marca foi o streaming, com 99,2% das receitas. 

No âmbito mundial a tendência é similar. Dados da IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), de março de 2023, apontam que a música gravada gerou globalmente US$ 26,2 bilhões, tendo o Brasil como nono maior mercado do mundo. Mantendo a liderança nos formatos, o streaming responde por 67% das receitas. 

O presidente da Pró-Música Brasil, Paulo Rosa, afirmou que vê o mercado fonográfico brasileiro crescendo de maneira saudável e sustentável. Esta também é a opinião de Erick Roza, artista e CEO da Best Play Music, empresa que trabalha com músicos do mainstream e independentes, que vê o streaming como aliado dos músicos.

“É um movimento que vem se formando há alguns anos, desde que a indústria da música enxergou o digital como uma forma rentável de distribuir o catálogo”, comenta. “Para o músico independente, eu acho maravilhoso. Qualquer artista hoje consegue distribuir a sua arte de forma barata, rápida e em pouco tempo faturar com isso”, diz Roza.

O jeito de ouvir música vem mudando

Erick Roza afirma que enxerga o consumo musical cada vez mais como “mood” e menos por artista/banda. O ouvinte busca ritmos e playlists para cada ocasião e humor.

“Antigamente, tínhamos o CD e ouvíamos um artista por vez, não podíamos carregar tantas músicas nos nossos porta-CDs. O streaming mudou tudo. Agora temos milhões de músicas na palma da nossa mão”, exalta o CEO da Best Play Music.

De fato, as vendas de mídias físicas representaram 0,6% do mercado nacional no primeiro semestre de 2023, o equivalente a R$ 8 milhões, liderados pelo vinil. No mundo houve crescimento de 4%, representando US$ 4,6 bilhões e 17,5% do total de vendas da música, números ainda relevantes, conforme o relatório da IFPI.

O lugar do artista independente

Segundo Erick Roza, neste cenário, em que a divulgação de trabalhos independentes se tornou mais fácil, naturalmente, a concorrência também é maior, considerando que há ainda um grande espaço já ocupado pelos artistas do mainstream. Para ele, estudos e esforço em um bom marketing podem ajudar.

A principal dica que eu daria para os artistas é: estude. Muitos lançam sem noção nenhuma de como fazer isso e não importa se hoje são lançadas mais de 100 mil músicas por dia em média, muitas sequer conseguem um play”, pondera.

“Depois de estudar, aplique o que aprendeu, mantenha constância de lançamentos, não abandone sua carreira. Em pouco tempo, você verá que os algoritmos irão te recompensar por esse esforço”. 

Por fim, o conselho do CEO da Best Play Music é aproveitar a experiência. “Divirta-se. A jornada não é fácil e se não vier acompanhada de alegria, diversão e entusiasmo poderá se tornar um caminho insuportável”, finaliza Roza.

Sobre a Best Play Music

Empresa focada na carreira digital do artista, atuando com divulgação nas redes sociais, gestão de tráfego pago, lançamentos musicais, entre outros serviços. Além disso, também conta com uma comunidade fechada para desenvolvimento dos músicos no âmbito musical, onde já foram gravados mais de 12 cursos, atingindo mais de 150 alunos. 

Para saber mais, basta acessar: https://www.youtube.com/playlist?list=PLn2o603PVNmt2-LL8c4rZ4HoZDzCHdrO9