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País deve passar de 2 milhões de cirurgias plásticas em 2023

Estimativa é da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; cirurgião avalia que a alta procura por cirurgias plásticas se deve ao seu impacto positivo na qualidade de vida das pessoas

Dados mais recentes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), levantados em 2018, dão conta que são realizadas no país, em média, 1,5 milhões de cirurgias plásticas por ano. Uma estimativa realizada pela mesma entidade, contudo, aponta que o número deve ser ainda maior ao final deste ano, chegando aos 2 milhões de procedimentos.  

Tais números fazem do Brasil um dos países em que mais pessoas se submetem a procedimentos estéticos em todo o planeta. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), em 2022, o país ocupou o segundo lugar neste ranking, atrás apenas dos Estados Unidos. 

Em números proporcionais, os estadunidenses realizaram 22% de todos os procedimentos, seguidos por brasileiros (8,9%) e japoneses (7,3%). O levantamento estima que os Estados Unidos e o Brasil concentrem o maior número de cirurgiões plásticos de todo o globo.

“O Brasil se tornou um centro de referência em cirurgia plástica, não só pelo número de procedimentos, mas também pela qualidade de suas cirurgias”, aponta o cirurgião plástico Dr. Nelson Piccolo, formado pelo Instituto Ivo Pitanguy. 

Dr Nelson Piccolo afirma que as cirurgias mais procuradas atualmente em seu consultório são as de contorno corporal, como lipoaspiração e abdominoplastia, e as cirurgias de mama nas mulheres. Já nos homens, o procedimento com maior busca é a Ginecomastia, correção do aumento excessivo das mamas.

A Lipoaspiração consiste em um procedimento onde o excesso de gordura é retirado por meio de cânulas em locais como flancos, abdômen, braços e parte interna das coxas, podendo utilizar a própria gordura retirada e enxertá-la em áreas como glúteos para melhorar o contorno corporal. Já a abdominoplastia é realizada exclusivamente no abdômen para remodelar a região, retirando o excesso de pele e gordura e reconstituindo a flacidez. Por fim, a cirurgias de mama podem ser classificadas como reconstrução mamária, mamoplastia de aumento, mamoplastia redutora e mastopexia, tendo em cada, uma finalidade específica.

Cirurgias específicas integram o mercado

Além disso, Dr. Nelson Piccolo também destaca que, atualmente, onde atua, há uma alta procura pelo Mommy MakeOver, procedimento realizado 6 meses após a amamentação, que se resume na realização de 3 cirurgias diferentes, em um mesmo ato cirúrgico (cirurgia na mama, abdominoplastia e lipoaspiração). “O procedimento tem o objetivo de reconstruir o formato do corpo da mulher, resgatando o corpo e a autoestima de antes da gravidez”, explica. 

“Hoje, com técnicas, materiais (fios farpados, colas cirúrgicas), manobras e novas tecnologias, apresentamos resultados muito mais expressivos, conseguindo alcançar as expectativas dos pacientes”, revela.

No Brasil, ainda segundo a Pesquisa Global da Isaps, as cirurgias mais procuradas foram, pela ordem, lipoaspiração, com crescimento de 21,1% entre 2021 e 2022. Aumento de mama, cirurgia de pálpebra, abdominoplastia e lifting de mama.

Entre as mulheres, o procedimento mais comum permanece sendo o aumento das mamas, com uma alta de 29% em 2022, totalizando 2,2 milhões de cirurgias do tipo, sendo realizados, em sua maioria, entre mulheres de 18 a 34 anos. Além disso, no total de procedimentos relacionados à mama, houve um crescimento de 25%.  

Alta demanda exige atenção quanto aos profissionais da área

O Dr. Nelson Piccolo alerta para a importância de procurar um profissional qualificado para realizar cada procedimento cirúrgico, que seja portador de título de especialista na área de cirurgia plástica. Nos sites do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais de Medicina, é possível pesquisar a qualificação de todo profissional registrado nas entidades profissionais. Além disso, ele ressalta a importância de entender que cada caso é único e a indicação correta deve ser feita de forma individualizada.

Segundo a matéria publicada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional de Santa Catarina (SBCP-SC), verificar se o médico em questão possui certificação pela SBCP traz uma maior segurança, pois deixa claro que o profissional é formado através de instituições certificadas e rigorosas e trabalha de acordo com o código de ética, realizando os procedimentos somente em locais credenciados e autorizados pela Vigilância Sanitária.

Para saber mais, basta acessar http://www.drnelsonpiccolo.com.br