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Amazon vai enviar recursos para investimentos em projetos florestais no Pará

Município de Bragança no Pará. Foto: Agência Pará

Aporte atende a planos elaborados pelo estado do Pará para conter desmatamento. Belém será sede da COP30, em 2025

Representantes da Bezos Earth Fund revelaram um investimento significativo de US$ 16,3 milhões no combate ao desmatamento na Amazônia brasileira. O anúncio ocorreu nesta sexta-feira (1º), durante a COP 23, que acontece em Dubai, seguindo declarações recentes do governador do Amazonas, Wilson Lima, sobre a discussão do uso do nome “Amazon” pela marca. Apesar da expectativa gerada por Lima, o montante milionário será direcionado para “planos inovadores no estado do Pará”, conforme comunicado do fundo filantrópico liderado por Jeff Bezos, proprietário da gigante americana.

No total, a Bezos Earth Fund vai destinar uma expressiva quantia de US$ 57 milhões para projetos relacionados ao futuro da alimentação e do meio ambiente. Além disso, está previsto um investimento adicional de US$ 850 milhões até 2030, com o objetivo de apoiar a implementação da agenda global emergente sobre sistemas alimentares e clima.

Na última quarta-feira (29), o governador do Amazonas expressou o desejo de discutir o uso do nome de seu estado pela marca Amazon. O político destacou que a empresa americana deveria considerar o pagamento de um valor à localidade brasileira pelo uso da palavra em inglês, que, na tradução para o português, significa Amazonas.

Verbas para o Pará

Os US$ 16,3 milhões destinados à Amazônia pela Bezos Earth Fund serão direcionados para “planos inovadores do estado do Pará, no Brasil, visando alcançar o desmatamento ilegal zero nos próximos três anos e estabelecer o maior sistema de rastreabilidade animal do mundo”.

Em parceria com a The Nature Conservancy, IMAFLORA, Earth Innovation Institute, Aliança da Terra, e outros colaboradores, a iniciativa visa rastrear carne, laticínios e couro, eliminando a desflorestação das cadeias de valor e proporcionando incentivos florestais positivos para criadores de gado e pecuaristas, conforme explicou a instituição em comunicado.