O deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), relator da Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas, marcou presença na 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da ONU, em Dubai. A expectativa é que a COP 28 seja palco de ações concretas em comparação à COP 27, com debates relevantes para a preservação da Amazônia e a garantia da subsistência dos povos da floresta.
Durante a conferência, Leite esteve em uma agenda que debateu a emissão de títulos e na viabilidade, por intermédio do Banco da Amazônia (Basa), de remunerar pequenos produtores, quilombolas e indígenas.
Essa iniciativa visa a manutenção de áreas preservadas e a recuperação de áreas degradadas, proporcionando aos produtores uma alternativa rentável. Participando como um dos debatedores no painel amazônico, o parlamentar deixou clara a sua preocupação com quem vive de fato na floresta. “A minha preocupação é com o homem da floresta, o pequeno agricultor, o ribeirinho, o indígena e os quilombolas. Eles devem ser remunerados pelos serviços prestados para com o nosso meio ambiente e que tem garantido a conservação da nossa floresta em pé”, afirma.
Durante a rodada de conversa que contou com a presença do presidente do Basa, Luis Lessa, Sidney também destacou a necessidade de investimentos e citou que uma pauta amazônica deveria estar tendo como protagonista um o Banco da Amazônia. A COP 28 continua até dia 06 de dezembro, e acredita-se que o ponto chave da COP 28 seja a discussão em torno do Acordo de Paris, e como as nações colocaram em prática as ações previstas por esse acordo, que tem como finalidade limitar a elevação da temperatura do planeta a 1,5°C, até 2050.
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