O senador licenciado e atual ministro da Justiça, Flávio Dino teve seu nome definido pelo presidente Lula para ocupar vaga no STF
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue a tradição e indica seu ministro da Justiça para o Supremo Tribunal Federal (STF), repetindo o feito de seus antecessores no cargo.
Para o cientista político e jurista Oscar Vilhena, a indicação de ministros da Justiça é uma prática comum não apenas no Brasil. “O Supremo é o órgão de Estado mais importante no campo jurídico, e no Brasil, tornou-se um ator político-institucional relevante. Portanto, é natural que o presidente faça escolhas estratégicas.”
Na segunda-feira (27), Lula formalizou a indicação de Flávio Dino, seu ministro da Justiça, para o Supremo Tribunal Federal (STF). Esta prática já foi adotada por ex-presidentes, como Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), que indicaram Alexandre de Moraes e André Mendonça, respectivamente.
Segundo o ex-ministro do STF Carlos Velloso, “ter sido ministro da Justiça não interfere necessariamente no trabalho de um juiz do Supremo”. Ele destaca a importância do notório saber jurídico, qualidade que Dino possui. Velloso ressalta que a experiência prévia pode ser útil ao entender o funcionamento das instituições de Segurança Pública e das polícias.
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