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Apagão dobra número de propostas por diversidade energética

Uma empresa que trabalha com automação industrial, tecnologia com base em eficiência operacional recebeu o dobro de consultas para preparar projetos na busca por elhorar o desempenho energético das indústrias.

Uma empresa que trabalha com automação industrial, tecnologia com base em eficiência operacional recebeu o dobro de consultas para preparar projetos para melhorar o desempenho energético das indústrias. Os contatos foram feitos após o apagão que a cidade de São Paulo sofre no começo do mês. As empresas, que fizeram contato,  tiveram interrupção no fornecimento de energia elétrica e de alguma forma registraram prejuizos. No intervalo entre a ausência de energia e a retomada na produção. E pela queima ou perda total de equipamentos, segundo os contatos, pela variação na rede de energia elétrica. 

Adriano Baiero, Engenheiro Elétrico, diretor da EGE Soluções de Jundiaí, no interior de São Paulo, diz que todos os pedidos, pelo menos 40, neste curto espaço de tempo são bem parecidos. “Os empresários querem se defender da falta do fornecimento de energia elétrica, para evitar paradas na produção” 

Este volume de consultas à empresa tem a ver com o apagão que tomou conta da região metropolitana de São Paulo, no começo do mês, e deixou 2,1 milhão de residências sem energia elétrica causando prejuízos diferentes para cada família. Já a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo estima uma perda superior a R$ 1,3 bilhão de reais em comércio e serviços.  Este montante considera a paralisação das empresas durante o período que se mantiveram as escuras.

Problemas na indústria

A falta de energia na indústria brasileira, que pode ser destacada como um apagão momentanêo ou ausência de capacidade de fornecimento, podem causar uma série de problemas significativos. De acordo com Elcio José Silvério, Engenheiro de Manutenção, graduado em Engenharia de Industria 4.0 e especialista em Automação Industrial, todos os casos causam prejuizos financeiros, aumento de depesas operacionais. ” Numa escala de prioridades é possivel mapear os pontos que causam preocupação e depois tentar corrigi-los. “

Ele ainda destaca vários pontos, reflexos da falta de energia, que drenam a força de trabalho e o faturamento das empresas em situação de falta ou variação de energia elétrica.  

” Interrupção da produção: a falta de energia pode levar à interrupção das operações industriais, resultando em paralisação da produção e perda de eficiência. Isso pode afetar negativamente a capacidade das indústrias de atender à demanda e cumprir prazos de entrega.

Prejuízos financeiros: a interrupção da produção devido à falta de energia pode resultar em prejuízos financeiros significativos para as indústrias. Além das perdas diretas de receita, também podem surgir custos adicionais de reparos e manutenção dos equipamentos afetados.

Aumento dos custos operacionais: a falta de energia pode levar ao uso de geradores ou outras fontes alternativas de energia, o que pode aumentar os custos operacionais das indústrias. Além disso, a falta de energia pode resultar em danos aos equipamentos, exigindo reparos e substituições adicionais.

Impacto na cadeia de suprimentos: a falta de energia em uma indústria pode ter um efeito cascata na cadeia de suprimentos. A interrupção da produção pode levar a atrasos na entrega de produtos e matérias-primas, afetando outras empresas que dependem desses insumos.

Perda de oportunidades de negócio: a falta de energia pode levar a perda de oportunidades de negócio, especialmente em setores onde a demanda é alta e o tempo é crucial. A incapacidade de atender a demanda pode resultar na perda de contratos e clientes para concorrentes.

É importante ressaltar que esses problemas podem variar dependendo do setor industrial e da duração da falta de energia. No entanto, é fundamental que as indústrias estejam preparadas com planos de contingência e investimentos em infraestrutura para minimizar os impactos negativos da falta de energia. “