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Black Friday deve crescer cerca de 12% em vendas este ano

Especialistas no setor alertam para possíveis golpes no comércio durante o período

Projeção realizada pela Neotrust, empresa de dados com foco em operações digitais, mostra que a Black Friday deve ter um crescimento de 12% nas vendas deste ano, chegando a R$6,92 bilhões. Apesar da alta em relação ao ano de 2022, o faturamento esperado para 2023 ainda ficará abaixo do que foi registrado nas Black Fridays de 2020 e 2021, que arrecadaram R$7,8 bilhões e R$7,9 bilhões, respectivamente.

Ainda de acordo com a pesquisa da Neotrust, entre a quinta-feira (23) e o domingo (26) deste mês de novembro, período que engloba a sexta-feira oficial da Black Friday, deve ocorrer o maior número de compras por parte dos consumidores. A expectativa para este período é que, só no comércio eletrônico, as vendas vão movimentar cerca de R$ 6,9 bilhões.

O estudo também revela que deve haver um aumento significativo em aquisições de certas categorias este ano em relação a 2022. Espera-se que o setor de informática tenha maior destaque, acumulando 40,5% da intenção de compra, seguido pelo de telefonia, com 31,4%. Já o setor de eletrônicos deve crescer apenas 14,8% em 2023.

Durante este período conhecido pelas ofertas e descontos, especialistas no setor fazem um alerta em relação a possíveis golpes. “São comuns abordagens de criminosos com páginas falsas que simulam e-commerce, além de promoções falsas enviadas por emails, SMS e mensagens de WhatsApp e perfis falsos que investem em mídia para aparecer em páginas e redes sociais”, destaca Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Por conta desses riscos, Priscilla Levinsohn, diretora de marketing do Colinas Shopping – fundado por Ronald Levinsohn -, fornece algumas dicas de como se preparar para a Black Friday. “Em primeiro lugar, é essencial que o consumidor desconfie de promoções exageradas. Uma boa tática ao se deparar com um caso desse é pesquisar o produto desejado nos sites de seus concorrentes. Dessa forma, será possível ter uma noção melhor do preço médio cobrado e se está dentro do que é aceitável pelo mercado”, completa ela.

De acordo com Priscilla, o segundo ponto a ser seguido é ter cuidado com possíveis ofertas recebidas através do e-mail ou das redes sociais, pois eles podem levar a sites falsos que são similares aos de uma loja já conhecida. Como terceira e última dica, a diretora de marketing recomenda conferir a reputação da loja, a qualidade de seus produtos e o atendimento ao cliente antes de efetuar qualquer compra.

“Para não restar dúvidas e aquela dor de cabeça pós compra, vale, inclusive, verificar se a empresa tem muitas ocorrências no ‘Reclame Aqui’, quais são elas e se todas foram resolvidas. Assim, o consumidor consegue evitar problemas depois”, finaliza.