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Após pandemia, 68% das empresas aumenta maturidade digital

O avanço da maturidade digital tem sido crucial para o crescimento das empresas brasileiras, com 68% delas tornando-se mais digitais desde o início da pandemia. Este aumento na adoção de ferramentas digitais reflete-se no alto nível de maturidade digital de 61% dessas empresas. A transformação digital, abrangendo desde mídias sociais até análise de dados, é vista como essencial para 94% das empresas brasileiras.

O avanço da maturidade digital nas empresas brasileiras tem se mostrado um fator fundamental para o aumento das vendas e a conquista de um espaço mais significativo no mercado, conforme indica uma pesquisa pioneira, realizada pelo Opinion Box em parceria com a Ploomes.

A pesquisa aponta que 68% das empresas B2B no Brasil se tornaram mais digitais desde o início da pandemia, com 73% adotando mais ferramentas digitais. Além disso, 61% dessas empresas se consideram com alto ou muito alto nível de maturidade digital, sinalizando uma mudança significativa no panorama empresarial do país.

A transformação digital, que abrange desde a utilização de mídias sociais até ferramentas avançadas de análise de dados, está redefinindo as estratégias de conexão das empresas com seus clientes. Neste contexto, um levantamento realizado pela Mundo do Marketing mostra que 94% das empresas brasileiras consideram o marketing digital como uma estratégia essencial para o crescimento. 

Um relatório do IBGE de 2022, disponível na Agência de Notícias do IBGE, corrobora a tendência crescente da digitalização no Brasil. O estudo mostra que a evolução da maturidade digital tornou-se um fator-chave para impulsionar as vendas no cenário atual, onde a presença online é cada vez mais predominante. Um estudo recente revela que 93,4% dos usuários de internet no Brasil a utilizam diariamente, demonstrando a intensidade e regularidade com que as pessoas estão conectadas. 

Além disso, O IBGE mostra a diversidade nas atividades online, como conversas por chamadas de voz ou vídeo (94,4%), envio e recebimento de mensagens (92,0%) e assistir a vídeos (88,3%), e oferece às empresas múltiplos canais para engajar com clientes potenciais. 

Outra pesquisa realizada pela FGV Projetos em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), revelou que 66% das micro e pequenas empresas brasileiras continuam nos estágios iniciais de maturidade digital. Isso indica um vasto potencial de crescimento conforme essas empresas progridem em suas jornadas digitais.

Os dados coletados de uma amostra de 2.572 empresas brasileiras, com 65% constituídas por microempresas e 35% por pequenas empresas, oferecem um panorama revelador sobre a maturidade digital no setor das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) no Brasil. O estudo mostra que 66% dessas empresas estão nos dois níveis iniciais de maturidade digital, com 18% classificadas como analógicas e 48% como emergentes. Essa predominância de empresas nos estágios iniciais de digitalização evidencia um cenário onde há um vasto campo para crescimento e adaptação às demandas digitais atuais.

Em contraste, apenas uma fração menor das MPEs alcançou níveis mais avançados de maturidade digital, com 30% consideradas intermediárias e somente 4% posicionando-se como líderes digitais. Esse desequilíbrio aponta para a necessidade de uma maior atenção e investimento em estratégias digitais para as empresas poderem evoluir e competir mais efetivamente no mercado. 

O Índice Transformação Digital Brasil 2023″, uma pesquisa colaborativa da PwC Brasil e Fundação Dom Cabral, oferece um panorama abrangente da situação atual da maturidade digital nas empresas brasileiras, com um índice médio de 3,3 em uma escala de 1 a 6.

O estudo da McKinsey sobre transformações digitais no Brasil destaca a correlação direta entre a maturidade digital e o desempenho financeiro das empresas. Comprovando esta relação, as empresas líderes em maturidade digital no país registram uma taxa de crescimento do EBITA até 3 vezes maior que as demais, um número expressivo que reforça a importância de investir em digitalização. 

Globalmente, essa diferença é ainda mais acentuada, com líderes digitais crescendo até 5 vezes mais que suas contrapartes menos digitalizadas. Estes dados sugerem que a maturidade digital não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade crítica para o crescimento sustentado.

Além disso, o estudo revela a diferença significativa entre a maturidade digital das empresas líderes no Brasil, com uma média de 66 pontos, e a média geral das empresas brasileiras, que fica em 39 pontos. Este gap evidencia uma grande oportunidade para as empresas brasileiras aumentarem sua maturidade digital e alcancem um desempenho financeiro mais robusto. 

Para Eduardo Rodrigues,  COO do Moskit CRM, essa transformação digital vai além da simples adaptação às novas tecnologias de vendas. “A maturidade digital é um reflexo da capacidade de uma empresa de incorporar a tecnologia em sua cultura, processos e estratégias de vendas. Ela permite uma abordagem mais eficaz e personalizada para se conectar com os clientes”, destacou.

De acordo com Eduardo Rodrigues, “o marketing digital oferece às empresas a capacidade de direcionar suas mensagens de forma precisa e eficaz. Isso não apenas atrai novos clientes, mas também fortalece o relacionamento com os já existentes.”

“Pequenas empresas têm a oportunidade de dar passos importantes em direção à maturidade digital. Isso envolve investir em tecnologia acessível e treinar a equipe para aproveitar ao máximo as ferramentas de vendas disponíveis”, explicou Eduardo.

Eduardo ressalta que “a digitalização não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade crítica para o crescimento sustentado. As empresas que investem adequadamente em digitalização estão preparadas para colher os frutos.”

Eduardo Rodrigues acredita que as empresas continuarão a investir em tecnologias avançadas, como inteligência artificial e análise de dados, para aprimorar suas estratégias de vendas.

“O futuro é digital, e as empresas que permanecerem ágeis na adaptação às mudanças tecnológicas e centradas no cliente terão sucesso duradouro”, conclui Eduardo.