Com a recente diminuição dos preços do petróleo no mercado global, atingindo cerca de US$ 70 o barril nos últimos dias, e a estabilidade dos valores dos derivados nas refinarias internas da Petrobras por quase um mês, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) destaca que as oportunidades de importação estão em destaque. Em média, a gasolina apresenta um acréscimo de 8% nos preços das refinarias brasileiras em comparação com o mercado internacional, enquanto o diesel registra um aumento de 4%.
Na manhã de sexta-feira, 17, o barril do petróleo tipo Brent está sendo negociado a US$ 78,50, enquanto o óleo tipo WTI está cotado a US$ 73,81 por barril (equivalente a 158,98 litros).Na Bahia, onde opera a única refinaria privada relevante, a Refinaria de Mataripe, a defasagem de preço atinge 15% para a gasolina, enquanto o diesel é vendido 1% abaixo do mercado internacional.
Nas refinarias da Petrobras, a gasolina apresenta uma diferença de 6% em relação aos preços internacionais, e o diesel, 5%. Para alcançar a paridade internacional, a estatal poderia reduzir o preço da gasolina em R$ 0,16 por litro e do diesel em R$ 0,19 por litro, conforme aponta a Abicom.
Nesta sexta-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu que a Petrobras reduza os preços dos combustíveis para contribuir na diminuição do impacto inflacionário no país, permitindo, assim, que o Banco Central reduza as taxas de juros e estimule a economia
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