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Porto Alegre será sede da exposição “O legado suíço-brasileiro na Amazônia”

O Memorial do Rio Grande do Sul será sede da exposição O legado suíço-brasileiro na Amazônia: arte, ciência e sustentabilidade com apoio do governo Suíço

A Embaixada da Suíça no Brasil e o Consulado-geral da Suíça em São Paulo apresentam em Porto Alegre a exposição “O legado suíço-brasileiro na Amazônia: arte, ciência e sustentabilidade” um projeto em parceria com o Museu Paraense Emilio Goeldi e a Associação Cultural e Artística Oswaldo Goeldi.

A mostra que já foi apresentada em Brasília – DF agora seguirá em itinerância por diversos estados brasileiros e será inaugurada no dia 23 de novembro no Memorial do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. O lançamento acontecerá na presença do Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, que estará liderando uma delegação, reunindo o Diretor Geral das Américas do Departamento de Assuntos Estrangeiros da Suíça, os Consulados Gerais, os Consulados Honorários, os escritórios Swissnex, Swiss Business Hub e do Turismo da Suíça.

A Suíça e o Brasil possuem uma longa história de cooperação em vários âmbitos nos mais de 200 anos de relações bilaterais. A exposição, enriquecida com a videoinstalação que apresenta o retrato de onze personalidades suíças no Brasil, ilustra como a Suíça ao longo desse tempo participou da história no Brasil, por exemplo, através do cientista Emilio Goeldi e tantos outros.

A mostra é composta pelo núcleo “Fauna”, com pranchas que incluem desenhos de 337 espécies de aves amazônicas, catalogadas em 1900 pelo zoólogo suíço Emílio Goeldi, durante o período em que dirigiu o antigo Museu Paraense de História Natural e Etnografia, posteriormente denominado Museu Emílio Goeldi, em sua homenagem. O público poderá conhecer os aspectos principais da vida e da história deste destemido naturalista suíço que se deslocou para a Amazônia com esposa e seis filhos, com o intuito de realizar um sonho: pesquisar as espécies brasileiras e a Amazônia. A exposição apresenta ainda um vídeo sobre aves brasileiras, além de 22 xilogravuras, que compõem o núcleo “Flora”, com a temática de flores brasileiras, obras realizadas pelo filho de Emílio Goeldi, Oswaldo Goeldi, considerado um dos mais influentes gravadores brasileiros. Os visitantes da exposição poderão usar a tecnologia de realidade aumentada, dando mais vida à exposição.

No marco da agenda de sustentabilidade e meio ambiente da Suíça no Brasil em perspectiva da COP30, a exposição celebra também com um vídeo o estabelecimento da parceria com o Fundo Amazônia, quando a Suíça assinou com o Brasil um contrato de apoio ao Fundo Amazônia, com uma primeira contribuição imediata de 30 milhões.

“A exposição sobre o legado suíço-brasileiro na Amazônia se ancora em três eixos principais – Legado, Atualidade e Futuro –, e ilustra, a partir do acervo pertencente à Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi e ao Museu Paraense Emílio Goeldi, qual o papel da arte na difusão do conhecimento científico”, afirma Lani Goeldi, bisneta de Emilio Goeldi, que lidera a curadoria.