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Compras no e-commerce faturam R$ 80,4 bilhões no primeiro semestre

Levantamento da ABComm aponta aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado

Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas no comércio eletrônico durante o primeiro semestre do ano alcançaram a marca de R$ 80,4 bilhões de faturamento, o que corresponde ao aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2022. Atualmente, as compras pela internet representam mais de 10% de todo o segmento do varejo nacional. Em 2022, as vendas totais registradas no e-commerce brasileiro atingiram a marca de R$ 169,6 bilhões e revelaram o crescimento de 5% em relação ao ano anterior. Foram cerca de 368,7 milhões de pedidos e ticket médio de R$ 460 por cliente.

Seguindo nesse movimento, a Giuliana Flores, empresa especializada em flores e presentes, apresenta crescimento de 8% no primeiro semestre deste ano, além de 390 mil pedidos feitos no período. Dados da instituição apontam que 55% das compras foram realizadas por mulheres contra 45% por homens, exceto em datas comemorativas como Dia da Mulher e Dia dos Namorados, onde os homens alavancaram as vendas, liderando com 60% das transações. As flores mais procuradas são rosas, orquídeas, flores silvestres, lírios e astromélias.

“A constante demanda por flores fortalece a Giuliana Flores no mercado. Os resultados promissores do primeiro semestre trouxeram benefícios significativos em termos de rentabilidade e competitividade. Com ampla variedade de produtos, sempre atentos às necessidades dos clientes”, afirma Clóvis Souza, CEO e fundador da empresa. 

Já a Céu de Prata, empresa com foco na venda on-line de joias, também conquistou marcas expressivas neste ano. Mais de 80 mil peças de joias foram disponibilizadas no mercado, de janeiro até julho, com 25 mil pedidos enviados para todos os estados brasileiros, sendo São Paulo o principal consumidor, com 65% de participação. Em sequência, aparecem Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Nesse balanço, a marca alcançou mais de 100 mil pessoas com o objetivo de realçar a beleza de cada mulher. Por falar nelas, o público feminino, entre 18 e 34 anos, representa 75,6% das consumidoras da Céu de Prata.

“Essa estratégia de lançamentos tornou-se a peça central de nossas campanhas semanais. Através dessa abordagem, mantemos nosso compromisso com a inovação constante e proporcionamos aos nossos clientes novas experiências”, explica Yara Machada, CEO da Céu de Prata. 

Ainda no segmento de joias, o Grupo GD, com 30 anos de atuação no mercado, projeta atingir 1 milhão de vendas online em 2023, com foco na transformação digital da marca e na revolução digital do setor. Em 2022, esse montante saltou de 50 para 400 mil.

Já foram investidos R$ 400 mil no mapeamento dos processos e incorporação de tecnologia para garantir a automação das operações, mapeamento de processos e melhorias na transparência de dados, e tomadas de decisões. O Grupo GD tem fabricação própria de joias em prata e mais de 11 mil produtos. A empresa produz cerca de 300 mil itens mensalmente, que são distribuídos por quase 19 mil revendedores, em todo o território nacional.

“Nosso trabalho e modelo de negócios com forte presença feminina está focado em engajar novos empreendedores no segmento de joias para acelerar as possibilidades de ganho das famílias e o mercado brasileiro, com crescimento do grupo e de nossos parceiros para os próximos anos”, analisa Jose Antônio, fundador do Grupo GD.  

No cenário logístico, a Eu Entrego, empresa com foco em tecnologia e experiência do cliente no segmento, cresceu 55% nas vendas do 1º semestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. O resultado é baseado no investimento em tecnologia para aprimorar processos e a experiência do consumidor e, para a segunda metade do ano, a instituição projeta um salto de 62%, chegando a 6 milhões de entregas.

Hoje, a logtech que conecta varejistas a entregadores autônomos no Brasil, atua em mais de 400 cidades e atende clientes como Vivo, Ri Happy, Cobasi, Raia Drogasil, O Boticário, Petz, Kalunga e Bemol. Visando escalar a capilaridade, a empresa espera alcançar 600 municípios ainda este ano.

“O crescimento da empresa é reflexo do alinhamento com as tendências do mercado. Observamos aumento acelerado na base de clientes, abertura dos hubs metropolitanos de entrega e crescimento da modalidade de SaaS. Por meio de soluções estratégicas para estas demandas, conseguimos entregar um projeto logístico que auxilia a forma de realizar entregas no Brasil ”, explica Vinicius Pessin, CEO da Eu Entrego. 

Por fim, A FreeBrands, house of brands do segmento HPPC, bateu o recorde de produtos vendidos em 2022, com 5 milhões de unidades. Agora espera crescer em 20% o faturamento este ano, chegando aos R$ 65 milhões, e mira novas estratégias para fortalecer as marcas e linhas no Brasil, assim como potencializar os caminhos para fora do país.

Em 2022, a receita da empresa já havia aumentado em 20%; passou dos R$ 45 milhões alcançados em 2021 para R$ 54 milhões. O resultado positivo se deve a novidades na empresa.

“Tivemos o incremento de uma nova marca no nosso portfólio: Beta, de hidratantes labiais. Já estamos comercializando os produtos em 4 mil pontos de vendas. Inclusive, crescemos também na quantidade de PDVs, saindo de quase 20 mil em 2021 e chegando a 24 mil em 2022. Conseguimos, assim, girar mais unidades das marcas FreeBite e FreeCô”, relata Rafael Nasser, CEO e cofundador da FreeBrands.