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Matriz elétrica nacional é uma das mais renováveis do mundo

Hidrelétricas são a principal fonte de energia no país. Matriz energética brasileira apresenta patamar renovável superior ao de todo o planeta

O Caderno de Tecnologias de Geração 2023, elaborado pela Empresa de Pesquisa energética (EPE) em colaboração com o Ministério de Minas e Energia e o Governo Federal, afirma que as matrizes energéticas brasileiras apresentaram grande evolução nos últimos tempos, com destaque para as hidrelétricas do país, mas também considerando o avanço de usinas eólicas, fotovoltaicas e termelétricas. Atualmente, segundo o relatório, a matriz elétrica brasileira é uma das mais renováveis do mundo.

Conforme aponta o Relatório Síntese do BEN 2023, também da EPE, a matriz energética brasileira manteve seu percentual renovável em 47,4% a partir do investimento nas fontes eólica e solar, além de expansão da fonte hidráulica. O estudo garante que o patamar atingido pelo Brasil é superior ao observado no restante do mundo.

MMGD é a sigla utilizada para micro e minigeração distribuída, sendo esse o sistema de pequenas centrais de geração de energia elétrica que permitem aos consumidores produzir sua própria eletricidade. A MMGD tem se mostrado uma evolução permanente no cenário da distribuição de energia, de acordo com Ricardo Silva, gerente executivo na Landis+Gyr, empresa de gerenciamento de energia. 

O profissional lembra que a lei 14.300 de 2022, que cria o Marco Legal da Geração Distribuída, institui cobrança de custos de distribuição para quem produz a própria energia. Esses clientes, desse modo, irão pagar pelo uso da infraestrutura da concessionária nos períodos em que não há geração simultânea de energia, o contrário do que acontecia até então. 

“Dessa forma, essa e outras medidas necessárias estão permitindo o crescimento da MMGD de forma sustentável, adequando custos e reduzindo subsídios que resultam na transferência de custos aos demais consumidores”, afirma Silva, que completa dizendo que “ainda existem diversos desafios constantes, tais como dimensionamento de rede, eficiência operacional, perdas comerciais, entre outros”.

Ricardo Silva conta que tecnologias de SMC (sistemas de medição centralizada) estão sendo de grande importância nas redes Smart Grid – redes inteligentes de distribuição de energia elétrica – no grupo B (clientes residenciais) para apoiar na construção de redes de comunicação que, além de protegerem contra perdas comerciais, se tornam pontos de repetição de comunicação para aumento da malha de rede inteligente. “Podemos afirmar que as soluções de Smart Grid podem ser impulsionadas através da aplicação de sistemas de medição centralizada”, pontua.

Questionado sobre quais seriam as perspectivas para o futuro, o especialista da Landis+Gyr acredita que soluções baseadas em tecnologias smart grid gradualmente irão substituir redes convencionais por redes com soluções AMI. “A necessidade ambiental de criação de cenários de descarbonização, fará com que soluções inteligentes de medição e aplicação em redes de distribuição avancem, pois para além de aumentar a eficiência operacional, também reduzem a emissão de carbono”, encerra Ricardo. 

Para saber mais, basta acessar: http://www.landisgyr.com.br