Médicos anestesiologistas contratados pelo Grupo Coopanest, que oferece serviços terceirizados à rede de saúde pública do Amazonas, devem realizar uma manifestação para pressionar o pagamento de salários atrasados há cinco meses. Com isso, as cirurgias eletivas nos hospitais João Lúcio, 28 de Agosto, Platão Araújo, Joãozinho e no Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam) serão interrompidas.
Em comunicado, os manifestantes relataram que estão sem receber seus vencimentos desde setembro de 2022, e até o momento, não receberam esclarecimentos da empresa sobre a situação dos pagamentos.
A manifestação dos médicos também destaca que o Grupo Coopanest não mantém contrato com a Secretaria de Saúde do Estado (SES-AM) desde junho de 2021. A empresa possui 225 médicos especializados em anestesiologia, com registros no Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM).
“Somos uma empresa que atua há mais de 13 anos nas atividades médicas no setor público e privado, contando atualmente com a colaboração de 225 médicos especializados em anestesiologia”, afirma a nota divulgada pelos manifestantes.
Em 2019, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) instaurou um procedimento administrativo para garantir o funcionamento contínuo da rede pública de saúde, diante dos atrasos salariais dos profissionais terceirizados do Estado. Na ocasião, os profissionais da Coopanest já haviam realizado manifestações nas unidades de saúde de Manaus.
Confira nota:
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