A atividade aconteceu no Amazonas Shopping, localizado na avenida Djalma Batista, no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul.
Ao todo, participaram da programação 15 crianças acompanhadas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e 22 adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, além dos acompanhantes e técnicas da Semasc.
“Muitas vezes, esses adolescentes desconhecem o que está ao redor deles, então essas atividades culturais são essenciais para que esses jovens possam entender que fazem parte de um espaço maior, porque quando eles têm acesso ao lazer isso abre portas para que possam vislumbrar outros caminhos na vida”, destacou Eliene Passos, psicóloga do Creas Centro-Oeste.
No local, as crianças e adolescentes usufruíram de um lazer de qualidade e muitos deles tiveram a oportunidade de ir pela primeira vez ao cinema. Sérgio José Fortes, coordenador de Experiência do Consumidor do Amazonas Shopping, reforçou a importância da iniciativa.
“Temos parceria com a Semasc em várias frentes. No caso do projeto Cinema Solidário, nós trazemos crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social para dentro do shopping para assistir a uma sessão, e muitas delas chegam e falam que nunca tinham tido essa oportunidade de ir ao cinema. Isso para a gente é muito gratificante, poder ajudar a fazer algo que agrega valor para a sociedade”, comentou.
A iniciativa, alusiva aos 33 anos de criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), faz parte da programação de atividades dos equipamentos socioassistenciais da Semasc.
“Esse momento é uma parte das programações que os equipamentos da Semasc ofertam aos jovens, de maneira que eles possam observar outras oportunidades na sociedade. A própria cultura é fundamental para que esses jovens criem gosto pela arte, cinema e pela leitura, então é uma forma que nós temos de incrementar esse processo de ressocialização”, explicou Cleomar Martins, assistente social e técnica do Creas Norte.
Além de promover momentos de descontração, a atividade atua diretamente no desenvolvimento dos participantes. “A iniciativa é importante porque muitos deles não têm essa oportunidade, então isso é gratificante para a gente. Além disso, essas atividades ajudam no desenvolvimento deles com relação à interação e socialização”, afirmou Arlete Nascimento, técnica de referência do Cras Colônia Antônio Aleixo.
A dona de casa G.P, de 37 anos, que é mãe de um jovem de 17 anos que está finalizando o cumprimento da medida socioeducativa, elogiou a manhã de convivência.
“Fiquei muito feliz e o meu filho também, ele gostou de ter vindo e já fez até novas amizades. Eu acho importante essas atividades porque ajuda distrair a cabeça dos jovens, a tirar o foco de coisas que podem não ser corretas”, concluiu.
Fotos – Guilherme Pacheco / Semasc
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