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Por que nunca foi tão importante investir em desenvolvimento de soft skills como agora

Recursos Humanos é uma área corporativa com muitos pratos para equilibrar e papéis para desempenhar. São inúmeros os desafios atuais dos profissionais de RH e há uma crescente expectativa sobre o impacto positivo que uma atuação estratégica em gestão de pessoas pode ter no sucesso das organizações.

No entanto, mesmo em meio a esse cenário diverso e difuso das responsabilidades de RH, não é difícil pinçar o principal desses desafios: atrair e engajar os melhores talentos.

Com as diversas transformações no ambiente de negócios nos últimos anos, sem deixar de citar a entrada no mercado de trabalho das novas gerações, com prioridades e anseios próprios e também muito diversos, é fato que os fatores que atraíam e engajavam os profissionais décadas atrás não são os mesmos atualmente. Aliás, muitos deles nem fazem sentido em 2023 (ou alguém ainda acha que a permissão para trabalhar de bermuda às sextas-feiras ainda vai fazer brilhar os olhos de um high potential?).

Nessa esteira, o que a  pesquisa “E-Learning Monitor 2022/2023”, conduzida pela GoodHabitz, principal plataforma de aprendizagem online em nível global (e que passou a operar no Brasil em julho de 2022), mostra é que o caminho para a construção de bons programas de Employee Experience (ou Jornada do Colaborador) e Employer Branding (Marca Empregadora) passa pelo investimento em ações de desenvolvimento de competências comportamentais (e autoconhecimento) junto às equipes de trabalho, com foco na modalidade on-line.

Investir no desenvolvimento de soft skills é essencial para atrair e engajar

De acordo com o levantamento, nada menos que 78% dos colaboradores acreditam que é importante receber treinamento de soft skills relacionados a gerenciamento de estresse, habilidades de comunicação e melhoria das habilidades cognitivas (como resolução de problemas, tomada de decisão e “habilidades críticas”). Mais: 58% dos profissionais afirmam que mudariam de emprego para uma empresa concorrente se a nova empresa tivesse uma cultura organizacional melhor do que a atual, algo que dialoga diretamente com a construção de um ambiente corporativo voltado para o desenvolvimento e a aprendizagem.

Talvez um dos dados mais contundentes da pesquisa seja o índice de colaboradores que dizem que permaneceriam mais tempo em um emprego que oferecesse oportunidades de desenvolvimento pessoal: 94%. “Este é um número que nos deixa bastante confortáveis para afirmar que o investimento em treinamento de soft skills, de fato, tem um impacto decisivo nos índices de engajamento das organizações e, hoje, a gestão de pessoas, simplesmente não pode prescindir de um olhar muito atento a isso. É sempre válido lembrar que as empresas com alto engajamento são 21% mais lucrativas”, conta Sérgio Agudo, country director da GoodHabitz no Brasil.

Além disso, as oportunidades de desenvolvimento pessoal são uma prioridade quando os colaboradores da Geração Y (53%) estão em busca de um novo emprego e há uma clara preferência pelos formatos a distância, 100% online (60% dizem preferir acessar os cursos do conforto de sua casa, por exemplo). Sem falar que 42% das organizações observam aumento nos lucros após investir em aprendizado on-line.

O “E-Learning Monitor 2022/2023”, da GoodHabitz, contou com a participação de 24.235 profissionais espalhados por 17 países. A pesquisa tem como base um questionário de 34 perguntas e um percentual de confiança de 95%. Só no Brasil, mais de 1.500 trabalhadores responderam à pesquisa.