Pesquisadores da UEA apresentaram projeto sobre a transição de combustível para o principal modal da região
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) participou, hoje (21/07), da apresentação de um projeto de pesquisa sobre a transição dos motores a diesel para o uso de gás natural em balsas (ferry boats), dos professores Marina Aranha e Ricardo Gutiérrez, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
O chefe do Departamento de Atração de Investimentos e Comércio Exterior (Daice), Sidnei Magalhães, que acompanhou a apresentação, ressaltou a importância da iniciativa dos professores da UEA e avaliou como um projeto inovador para o Amazonas.
“Essa proposta representa um grande avanço para o mercado regional de transporte aquaviário, pois reduzirá os custos do transporte, diminuirá a poluição em nossos rios e trará benefícios econômicos significativos para o nosso estado. Estamos empenhados em apoiar esse projeto e buscaremos recursos para viabilizar a implementação dessa tecnologia em nossa região”, destacou Sidnei.
A professora Marina Aranha enfatizou que o projeto é um incentivo para a mudança na matriz energética da região amazônica. “Nosso projeto visa a transição dos motores a diesel para o uso de gás natural, o que, por sua vez, estimulará o setor da indústria naval. Essa transformação promoverá o uso de combustíveis com menor emissão de carbono (CO²), além de fomentar a sustentabilidade e a inovação na região”, pontuou a pesquisadora.
O professor Ricardo Gutiérrez acrescentou que o uso do gás trará uma redução significativa no consumo de combustíveis fósseis, que são responsáveis por altos níveis de emissões de carbono. “A adoção de motores a gás natural trará viabilidade econômica não apenas para o uso desses motores, mas também para os armadores, impactando positivamente as tarifas de transporte em nosso interior”, enfatizou.
Durante o encontro, os professores fizeram a apresentação do projeto e esclareceram dúvidas de como a comunidade científica, os gestores públicos, as instituições e o setor privado poderão aderir ao projeto.
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