Na segunda-feira (10), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, estabeleceu um acordo com produtores de café do Espírito Santo com o objetivo de combater práticas laborais semelhantes à escravidão. A assinatura do acordo contorno com a participação de representantes do MPT (Ministério Público do Trabalho), da Justiça do Trabalho, da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e do Contag (Conselho Nacional do Café e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura).
Durante o evento, realizado em Vitória, o ministro apontou a terceirização da mão de obra como responsável pela precarização das relações trabalhistas. Marinho afirmou que a fiscalização do Ministério do Trabalho vai punir com rigor quem for flagrado usando mão de obra análoga à escravidão. “Quando encontramos trabalho escravo, é ruim para toda atividade e para o país. Não queremos ficar só no café, queremos que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil venha para esse pacto. Queremos fazer esse entendimento em todas as atividades econômicas do país”, disse o ministro.
De Poder360.
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