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Cerca de 60% dos compradores de soluções em TI se arrependem da contratação

Cubos Tecnologia, especialista em desenvolvimento de software e consultoria em TI explica problemáticas que impulsionam o dado

Uma recente pesquisa conduzida pelo instituto de pesquisa Gartner revelou que 60% dos compradores de tecnologia expressam arrependimento em relação às suas aquisições, especialmente quando se trata de software. Esse dado representa uma métrica alarmante para o mercado de desenvolvimento de soluções em tecnologia, conforme explica a empresa especialista nesse segmento, Cubos Tecnologia.

A pesquisa do Gartner entrevistou um amplo espectro de compradores de software e hardware, desde pequenas empresas até grandes corporações. Os resultados revelaram que a insatisfação e o arrependimento são comuns entre os compradores, principalmente quando as expectativas não são atendidas e os investimentos não trazem os resultados esperados.

Entre os principais motivos para o arrependimento, os respondentes citam a falta de adequação às necessidades específicas de suas empresas, funcionalidades limitadas, falta de suporte adequado e dificuldades na implementação. Esses problemas muitas vezes levam a atrasos nos projetos, desperdício de recursos financeiros e insatisfação geral com os resultados alcançados. A alta taxa de insatisfação também está atrelada à falta de conhecimento prático sobre o produto que as empresas desejam desenvolver, conforme ressalta Camila Scherer, Head de Negócios da Cubos Tecnologia.

“O maior erro começa no início do projeto. É preciso total transparência para alinhar as expectativas do contratante com o que de fato é possível desenvolver. Muitas equipes de TI prometem abraçar todas as demandas do cliente apenas para fechar o contrato e depois não conseguem arcar com o escopo da solicitação’’, ressalta a executiva. 

Para evitar esses problemas e garantir a satisfação dos clientes, a contratação de empresas altamente qualificadas é fundamental. Por isso, é importante que os gestores que contratam esses serviços levem em consideração alguns pontos. De acordo com Verivaldo Lobo, CEO da Cubos Tecnologia, para evitar experiências frustrantes, os gestores que buscam por esses serviços devem se basear no que já existe no mercado. Além disso, ele ressalta que um bom desenvolvedor não vai topar tudo somente para fechar a venda, ele te apresentará prós e contras sobre cada ponto de vista.

”Se você quer desenvolver um software de gestão de vendas, por exemplo, busque empresas que já desenvolveram coisas do tipo e podem apresentar um portfólio considerável. Fuja de empresas que prometem muitos recursos, mas não conseguem explicar de forma prática e direta como pretendem executar esse projeto’’, complementa o CEO. 

Com um portfólio que reúne nomes como a WeWork, Carrefour, Vtex e Zig, a empresa também desenvolveu o aplicativo do Esporte Clube Bahia para conectar o clube ao sócio-torcedor. Além disso, estruturou a Credifit, plataforma de empréstimo consignado 100% digital e a plataforma de Marketplace da WeWork Latam. A Cubos Tecnologia também encabeçou grandes empresas, tais como a Zig, plataforma de pagamento utilizada pelo Rock in Rio, Lollapalooza e Fórmula 1, Cubos Academy e BBNK, a primeira plataforma whitelabel de banking do Brasil. De acordo com Verivaldo, a consolidação dessas empresas e projetos está relacionada à transparência, aspecto que é prioridade para a condução dos negócios. 

“Durante nossa trajetória, testemunhamos muitos casos de empresas que se arrependeram de suas escolhas de tecnologia devido à falta de pesquisa adequada e ao não considerarem suas necessidades específicas. Nossa abordagem é baseada em um profundo entendimento dos objetivos e requisitos de cada cliente, garantindo que tudo esteja perfeitamente alinhado’’.

Embora o cenário seja desafiador por conta do alto índice de insatisfação das empresas que buscam essas soluções, 95% dos entrevistados dizem priorizar uma experiência totalmente digital/online para as suas compras de expansão. O que inevitavelmente demandará a execução de muitos projetos e desenvolvimento de novos softwares.

“Essa pesquisa deve servir como um termômetro para o mercado. Para as empresas de desenvolvimento de tecnologia que contam com equipes bem estruturadas e bons resultados, com certeza nada muda. Aliás, em meio a tanta insatisfação sobre ainda mais espaço para se destacar’’, finaliza Camila.