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Política

Disputa pelo comando da Câmara em 2025 é desencadeada pela minirreforma ministerial

As negociações em torno da minirreforma ministerial no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em parceria com o Centrão, estão se tornando um ponto crucial para determinar as lideranças na corrida pela presidência da Câmara dos Deputados em 2025. Os partidos do Centrão estão atualmente em busca de indicações para cargos ministeriais no governo petista, bem como para posições de destaque em estatais.

O grupo espera a nomeação de ministros para 3 pastas: Turismo, Desenvolvimento e Assistência Social e Esportes. Também é desejado o comando da Caixa Econômica Federal.

Como ter um ministro para liberar verbas e até nomear aliados pelo Brasil em órgãos federais é uma potente ferramenta eleitoral, a ambição de comandar a Câmara a partir de 2025 passa pela minirreforma, que poderá dar ainda mais relevância e poder para alguns partidos. Hoje, há 2 nomes considerados mais fortes para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL). São eles: Elmar Nascimento (União Brasil-BA), 53 anos; Marcos Pereira (Republicanos-SP), 51 anos.

Há ainda outros 2 deputados tentando participar da corrida sucessória na Câmara, mas com menos viabilidade neste momento. Eis os nomes: Hugo Motta (Republicanos-PB), 33 anos; Isnaldo Bulhões (MDB-AL), 46 anos. Pelo governo, o que se busca é um nome de consenso. Lula reconhece que o Palácio do Planalto não tem como lançar um candidato próprio, do PT, com reais chances de vitória. O presidente já avisou que esse tema tem de ser resolvido entre os deputados de partidos que o apoiam para haver uma disputa suave. MUDANÇAS À VISTA O Centrão espera com as mudanças contemplar nomes indicados.

De Poder360.