O Estado do Amazonas não foi incluído na primeira fase do projeto de expansão do turismo em áreas indígenas e quilombolas, desenvolvido pelo Ministério do Turismo, apesar de ter a maior população indígena do país. O projeto, intitulado “Experiências de um Brasil Original” vai ser desenvolvido em conjunto com o ministério dos Povos Indígenas e prevê o fortalecimento do turismo de base comunitária em comunidades indígenas e quilombolas em diversos cantos do Brasil.
Gestão responsável
O ÚNICO procurou o MTur para saber como o Amazonas poderia ser contemplado nesses projetos. Mas, de forma genérica, a assessoria de imprensa respondeu que a pasta vem trabalhando com iniciativas como o “Rede Trilhas” e o “Mapa Brasileiro do Turismo Responsável. “Além de informar, as ações buscam orientar os destinos turísticos a respeito da implementação de uma gestão responsável, incentivando as boas práticas de sustentabilidade pelos gestores públicos, comunidade local e turistas”, diz a nota.
Os quatro contemplados
Em audiência na Câmara dos Deputados ontem (14), a ministra Daniela Carneiro revelou que quatro roteiros turísticos de base comunitária já foram eleitos pelo ministério para dar o pontapé no projeto: nas comunidades indígenas Borari, no Pará, e Raposa 1, em Roraima; e nas Terras Quilombolas Laranjituba e África, também no Pará; e no Quilombo Povoado Moinho, localizado em Goiás. “O objetivo é possibilitar às comunidades tradicionais o desenvolvimento econômico e social por meio do turismo e da preservação da cultura e dos saberes desses povos”, disse a ministra.
De Portal ÚNICO.
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