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Para Saullo Vianna, competitividade da ZFM precisa ser consenso no Grupo de Trabalho da Reforma Tributária

Deputado do AM justificou esforços para trazer ao AM membros do grupo e coordenou seminário que avaliou os impactos das mudanças tributárias sobre o modelo econômico

O deputado federal Saullo Vianna (União-AM) fez um balanço positivo da agenda que trouxe a Manaus membros do Grupo de Trabalho (GT) que analisa a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Reforma Tributária. Vianna coordenou, com o deputado Sidney Leite (PSD-AM), as visitas dos parlamentares ao Amazonas, bem como o Seminário Estadual que avaliou os impactos das mudanças tributárias na Zona Franca de Manaus.

“Temos de aproveitar essa chance que a reforma tributária nos oferece para garantir mais empregos e segurança jurídica aos investimentos. E, principalmente, para reduzir as desigualdades sociais, que fazem com que os mais pobres comprometam mais a sua renda com o pagamento de impostos do que os mais ricos, e que trará de volta a capacidade do povo brasileiro de sonhar com um país com menos desigualdades regionais”, diz Saullo Vianna.

Coordenador do GT, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) classificou como “vitorioso” o modelo de desenvolvimento regional da ZFM e, em entrevista durante visita à fábrica Honda, indicou que as particularidades da região serão preservadas no texto que está sendo construído na Câmara pelo relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que também veio a Manaus.

“Entendemos a importância da Zona Franca de Manaus para a região Norte do país, do ponto de vista econômico, social e da sustentabilidade. Sabemos que temos três grandes desafios na reforma, os desafios federativos, setoriais e sociais. Vamos ouvir todos os setores da sociedade para encontrar um texto que não perca as questões regionais”, afirmou Lopes.

Relator da reforma defende fundo que beneficia Amazônia – Relator da PEC da Reforma, Agnaldo Ribeiro avalia que o país tem um sistema tributário inconsequente, principal causador da “nossa ineficiência”. E seguiu na linha de defesa de um texto que diminua as desigualdades e que, pra isso, está buscando uma solução que não só mantenha as indústrias que já existem.

“Nós temos que ousar, manter não só o que temos, mas criar mais indústrias com um fundo de desenvolvimento regional, que estimule a bioeconomia, que me agrada. O meio ambiente hoje é uma oportunidade para nós inovarmos e que estamos perdendo tempo. Vamos fazer, em conjunto, a melhor reforma, a reforma que a Região Norte e a Zona Franca de Manaus precisam”, garantiu Ribeiro.