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Sindarma apresenta demandas do transporte fluvial de cargas para Marinha do Brasil

O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma) deu as boas-vindas ao vice-almirante Sergio Renato Berna Salgueirinho, Diretor de Portos e Costas (DPC) da Marinha Brasileira, em cerimônia realizada ontem (24), em Manaus.

Na ocasião, a entidade entregou extraoficialmente, um documento com uma série de sugestões e demandas do setor para melhorar a segurança e a navegabilidade nos rios da região e que será pauta de uma reunião que será realizada entre o Sindarma, a Federação Nacional de Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega) e o DPC no Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente do Sindarma, Galdino Alencar, entre os principais pontos abordados estão os ataques dos piratas fluviais aos comboios de transporte, principalmente de combustíveis, avaliação das normas e regulamentações das embarcações.

A entidade também propôs a adoção do instituto da “medida reparadora”, metodologia já adotada pela ANP e ANTAQ, na qual o agente público não lavra o auto de infração sem antes conceder prazo para solução do fato observado. Segundo Galdino, essa iniciativa pode servir mais efetivamente como forma de educar o setor e trazer mais efetividade à fiscalização.

“Os rios são as nossas estradas na Amazônia e estas são algumas das principais questões que historicamente dificultam o transporte no estado e principalmente, a segurança das operações devido aos roubos de cargas, representando uma séria ameaça para o abastecimento dos municípios”, destacou Alencar na ocasião.

Durante o encontro, realizado na sede do Comando do 9º Distrito Naval, na região central de Manaus – e do qual também participaram autoridades militares, representantes de entidades civis, empresários e transportadores – o presidente do Sindarma também reforçou a necessidade de integração e cooperação entre todos os entes que atuam nos rios do Amazonas.

“Precisamos somar esforços e nos unir na defesa permanente da navegação fluvial segura e responsável no Amazonas, seja para o transporte de cargas, mas também para o transporte de passageiros e dos próprios moradores dos municípios do interior, que hoje tem seu cotidiano e seu sustento ameaçado por uma série de problemas que afetam a região”, alertou Galdino Alencar.–