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Alunos no IPCCB são vencedores em hackathon de análise de dados em saúde 

Divulgação ITpS e arquivo pessoal

Dois alunos de mestrado no Instituto de Pesquisa Clínica Carlos Borborema (IPCCB), da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), ficaram entre os vencedores do 1º Hackathon de Análise de Dados em Saúde do Instituto Todos pela Ciência (ITpS), em São Paulo.

Gabriela Rodrigues e Gabriel Mouta integram o Laboratório de Ciência de Dados (LabData), grupo de pesquisa no IPCCB coordenador pelo pesquisador Vanderson Sampaio, e são mestrandos pelo Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical (PPGMT), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

O encontro realizado na capital paulista entre os dias 20 a 22 de março reuniu 30 participantes, divididos em seis equipes, com o objetivo de elaborar soluções inovadoras para problemas em saúde utilizando tecnologia.

“Poder participar de toda essa construção de pensamento com diferentes pessoas de diferentes lugares e formações é sem dúvida transformador, mesmo para quem já está habituado com a pesquisa; além de poder conhecer instituições e profissionais de referência, conhecidos nacionalmente e internacionalmente. Mas, o mais gratificante foi ver todo mundo em um mesmo propósito: buscar soluções que possam melhorar a qualidade de vida da nossa população”, conta Gabriela.

Essa foi sua primeira experiência em um hackathon e seu grupo levou a segunda colocação, com prêmio de R$5 mil. A equipe de Gabriela buscou uma solução para diminuir as filas e o tempo de espera para atendimento médico em Unidades de Pronto Atendimento (UPA), com uma ferramenta para direcionar os pacientes às unidades.

O encontro também foi novidade para Gabriel. “É um exercício intenso de pensar com criatividade soluções para problemas de saúde pública no Brasil. Para a vida acadêmica e profissional o evento contribui de diversas formas: abre nosso horizonte de ideias com propostas inovadoras, treina nossa forma de apresentar e permite conhecer pessoas e instituições novas”, disse.

Seu grupo levou o terceiro lugar, com premiação de R$2,5 mil, e precisou desenvolver um projeto para engajar a comunidade na promoção da vacinação, com foco no aumento da cobertura vacinal infantil no Brasil. “Pensamos em trabalhar duas vias: para as pessoas que hesitam em vacinar suas crianças, pensamos em propagandas personalizadas direcionadas a nichos; e para os que querem se vacinar, pensamos em formas de facilitar o acesso por meio do WhatsApp”.

Para Gabriel, a estrutura do evento também contribuiu com o desafio e a experiência. “A construção do grupo foi bem interessante, pois as formações foram feitas na hora de acordo com as propostas, então fiquei em um grupo que não conhecia ninguém. Isso foi muito bom, principalmente porque cada integrante do grupo tinha formações diferentes (psicólogo, biólogo, biomédica e administrador), e cada um contribuiu com uma visão diferente. Na hora do trabalho também foi importante se dividir para conseguir dar conta de tudo”, finaliza.