Carlo Ancelotti assume Seleção com salário recorde

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou nesta segunda-feira (12) a contratação do técnico italiano Carlo Ancelotti como novo comandante da Seleção Brasileira Masculina. Aos 65 anos, Ancelotti fará sua estreia à frente da equipe no dia 26 de maio, após o encerramento da temporada com o Real Madrid.
O anúncio entra para a história por duas razões: Ancelotti será o primeiro técnico estrangeiro efetivo da Seleção e também se tornará o treinador mais bem pago da história da CBF, com um salário estimado em R$ 5 milhões mensais.
Um novo capítulo na história da Seleção
Até hoje, a Seleção havia sido comandada por estrangeiros apenas de forma interina ou emergencial — nunca em caráter oficial e de longo prazo.
Com contrato até a Copa do Mundo de 2026, Ancelotti chega ao Brasil com o desafio de recuperar o prestígio da camisa amarela e conquistar o tão sonhado hexa.
Além do peso técnico, o novo comandante carrega o status de multicampeão por clubes como Milan, Chelsea, PSG, Bayern e, mais recentemente, o Real Madrid.
O maior salário da história da CBF
Segundo levantamento do portal Bola Vip, Ancelotti ultrapassa com folga os vencimentos de seus antecessores. Veja o comparativo com valores corrigidos:
- Carlo Ancelotti (2025–): R$ 5 milhões/mês
- Dorival Júnior (2024–25): R$ 2 milhões/mês
- Felipão (2013–14) e Dunga (2014–16): R$ 1,8 milhão/mês
- Tite (2016–22): R$ 1,6 milhão/mês
- Mano Menezes (2010–12): R$ 1,2 milhão/mês
- Fernando Diniz (2023): R$ 800 mil/mês
Mesmo ganhando um pouco menos que os R$ 5,8 milhões mensais recebidos no Real Madrid, Ancelotti será o técnico mais caro da história do futebol brasileiro.
Repercussão global
O anúncio repercutiu em toda a imprensa internacional e trouxe reações nas redes sociais e em veículos esportivos de destaque. Muitos comemoram a vinda de um técnico experiente e vencedor. Outros questionam se um estrangeiro conseguirá lidar com a pressão política, midiática e emocional que envolve o futebol no Brasil.