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Amazonas

Representatividade quilombola é tema de segunda aula presencial do curso “Bases para uma educação antirracista”

Com apresentações culturais e aulas expositivas, curso retratou práticas pedagógicas para educação quilombola

A Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, por meio do Centro de Formação Profissional Padre José de Anchieta (Cepan), realizou a segunda aula presencial do curso “Bases para uma educação antirracista”. A última aula presencial do curso será realizada no dia 3 de dezembro de 2024, de 15h às 16h30, no auditório do Cepan, com transmissão pelo Cemeam, e será uma oportunidade para que os professores que participaram do curso compartilhem as práticas pedagógicas que foram feitas em sala de aula.

O objetivo do curso é contribuir com a equidade educacional nas escolas da rede estadual de ensino por meio de aulas virtuais e aulas presenciais. No primeiro encontro, foram debatidas as práticas voltadas para a educação indígena. Na quinta-feira (21/11), o tema exposto para discussão foi a educação escolar quilombola.

“Por muito tempo a educação escolar quilombola tem sido colocada em segundo plano, ou muitas vezes não tem sido pensada com a relevância que a temática requer, que necessita, mesmo dentro do contexto do estado do Amazonas”, ressaltou a idealizadora do curso e coordenadora do Cepan Digital, Silvana Barreto.

A aula contou com as apresentações culturais da Associação de Capoeira Arte Revelação, que apresentou a dança folclórica “Maculelê”, e dos alunos do 8º ano da Escola Estadual (EE) Professora Alda Barata, que apresentaram um trabalho com o tema “Personalidades do Samba”.

O professor formador do Cepan, Lenilson Melo, apresentou para os professores cursistas a história da abolição da escravatura no Amazonas. Além dele, a aula também contou com a presença da professora quilombola Rafaela Fonseca como palestrante, que retratou durante a aula as práticas antirracistas para a educação quilombola no Amazonas. Ela ressaltou a importância de fazer parte de cursos como esse.

“Falar da educação escolar quilombola, falar de pautas de negritude que precisam estar dentro da sala de aula para que a gente consiga passar para os alunos é de fundamental importância, porque a gente precisa conversar e falar sobre”, disse a professora Rafaela.