A Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), concluiu, nesta quarta-feira, 8/5, o curso presencial “Noções Básicas de Inglês com Ênfase no Atendimento ao Turista”. A capacitação, coordenada pela Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi), vinculada à Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão (Semad), ocorreu no Centro de Arqueologia de Manaus, localizado no centro histórico.
As aulas foram realizadas nos turnos matutino e noturno, no período de 15/4 a 8/5, tendo sido projetadas para capacitar moradores da região central de Manaus na língua inglesa, facilitando a comunicação com turistas estrangeiros. Bruno Matos, bacharel no idioma, foi o responsável por ministrar as aulas.
O diretor-presidente da Manauscult, Reginei Rodrigues, destacou a importância da iniciativa. “Este curso é uma ação estratégica da administração municipal para superar as barreiras de comunicação com os visitantes estrangeiros. Além de promover o desenvolvimento profissional, visa também fortalecer o turismo e a cultura local como ferramentas de inclusão social e econômica”, afirmou Rodrigues.
Durante o curso, os participantes aprenderam uma série de habilidades, começando com cumprimentos e introduções simples, seguindo para perguntas básicas usando as palavras interrogativas, técnicas avançadas de atendimento ao cliente, e a fornecer informações sobre alimentos e pontos turísticos. Além disso, o curso abordou a história da Amazônia, noções de gramática básica, expressões comuns do dia a dia, os verbos mais usados no inglês e vocabulário essencial para lidar com emergências.
Ampliando horizontes
Para a atendente Simonetti Marbelin, 33 anos, o curso foi uma experiência enriquecedora. “Como atendente, eu sempre senti a necessidade de melhorar minha habilidade de comunicar em inglês, especialmente com os turistas que frequentemente visitam Manaus. A imersão no idioma nos preparou não apenas para entender melhor, mas também para interagir com confiança. Isso, sem dúvida, vai melhorar o atendimento em meu trabalho”, relatou a aluna.
Clarinda Maria Ramos, 56 anos, é chefe de cozinha da Casa de Comida Indígena BIIATUWI. Ela contou que a participação no curso foi um divisor de águas. “Para mim, foi uma oportunidade incrível de aprender a descrever nossos pratos tradicionais em inglês, apresentando nossa cultura culinária para visitantes de outras partes do mundo. Estou mais preparada para receber os turistas e contar as histórias por trás de nossos pratos. Essas aulas nos deram ferramentas essenciais para promover nossa gastronomia de uma maneira que antes eu não conseguia”, conta.
O estudante Cauan Salim, 18 anos, relatou que foi o seu primeiro contato com o segundo idioma. “Como estudante, vejo esse curso como um grande passo para meu desenvolvimento pessoal e profissional. Aprendi muito sobre como ser útil para turistas, desde dar informações sobre pontos turísticos até ajudar em situações de emergência. Essa habilidade é fundamental para quem, como eu, pretende trabalhar na área de turismo. Foi uma experiência realmente enriquecedora e estou ansioso para aplicar o que aprendi”, finalizou o jovem.
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