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IA para saúde atingirá US$ 187,9 bilhões em 2030, diz estudo

Estimativa da Precedence Research aponta que o mercado mundial de Inteligência Artificial para serviços de saúde deve crescer 37% por ano e chegar ao valor de US$ 187,9 bilhões até 2030

O mercado de produtos e serviços que utilizam a Inteligência Artificial (IA) para a área da saúde deverá alcançar o valor de US$ 187,9 bilhões em todo o mundo até 2030, conforme estimativa da Precedence Research, empresa canadense-indiana de pesquisa de mercado.

O relatório divulgado pela companhia também aponta que a taxa de crescimento anual para este segmento de mercado será de 37% durante o período de tempo analisado.

Para Marcos Paulo Cardoso, Service Delivery Manager da consultoria de tecnologia act digital, este crescimento exponencial reflete o aumento da confiança e adoção de tecnologias inovadoras no setor.

“O uso de novas ferramentas tecnológicas na área da saúde, como a IA, aponta uma mudança que vem sendo cada vez mais reconhecida como crucial para aprimorar a eficiência, a precisão e a acessibilidade dos serviços médicos”, afirma.

Cardoso reforça que a Inteligência Artificial pode ser aplicada em uma variedade de cenários, desde o diagnóstico e tratamento de doenças até a gestão de dados e a otimização de processos hospitalares. 

“Algoritmos de IA podem analisar grandes conjuntos de dados médicos para identificar padrões e prever diagnósticos com maior precisão, possibilitando intervenções mais rápidas e eficazes”, explica o gestor.

Investimento que melhora o atendimento

De acordo com a pesquisa CEO Survey PWC, cerca de 76% dos CEOs de empresas de serviços de saúde no Brasil pretendem investir em Inteligência Artificial até o final de 2024.

Para Cardoso, o crescente investimento em inovação e integração tecnológica tem um papel fundamental na melhoria do atendimento e na redução de custos na área da saúde, transformando a experiência de acolhimento do usuário de maneira significativa.

“Ao implementar soluções tecnológicas avançadas, como sistemas de registro eletrônico de saúde e telemedicina, as instituições de saúde podem melhorar a eficiência dos processos, reduzir os tempos de espera e oferecer um atendimento mais personalizado e acessível aos pacientes”, destaca o especialista.

Cardoso ressalta que integrações tecnológicas como o Open Health, tecnologia baseada em um sistema digital integrado com todas as informações do paciente e que pode ser acessado por diferentes profissionais e instituições de saúde, é um exemplo de como a IA pode qualificar os processos.

“O Open Health não só melhora a coordenação do cuidado, mas também reduz erros médicos e evita a duplicação de exames e procedimentos, resultando em economias significativas de custos para os pacientes e para o sistema de saúde como um todo”, destaca Cardoso.

Um mapeamento realizado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) em parceria com a Associação Brasileira de Startups de Saúde (ABSS), com 45 hospitais privados no país, mostra que 62,5% já utilizam a IA em seus processos, seja em chatbots de atendimento, na ampliação da segurança da informação, no apoio à decisões clínicas ou na melhoria das análises de imagens médicas. 

O relatório também indica que 51% dos hospitais que investiram em IA nos últimos anos alegam que puderam observar resultados práticos da adoção da tecnologia na rotina de trabalho.

Cardoso acredita que ao investir em soluções tecnológicas avançadas e integradas, as instituições de saúde conseguem melhorar a qualidade do atendimento e reduzir os custos operacionais. 

“Isso não apenas beneficia os pacientes, proporcionando-lhes uma experiência mais satisfatória e eficiente, mas também fortalece a sustentabilidade e a competitividade das organizações de saúde em um mercado em constante evolução”, afirma o especialista.

Para saber mais, basta acessar: www.actdigital.com