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Vereador Peixoto critica decisão judicial para retirada de flutuantes da orla do Tarumã-Açu


Parlamentar defendeu meios para evitar perda de emprego e renda gerados nos espaços de lazer

Repercutindo decisão judicial que determina a retirada e desmonte de flutuantes da orla de Manaus, o vereador Peixoto (Agir36) afirmou nesta terça-feira (05/03) que é preciso encontrar meios para evitar a perda de emprego e renda de trabalhadores na região do Tarumã-Açu, zona oeste da capital. Atualmente, cerca de 900 flutuantes entre residências, comércios, garagens de embarcações e píers estão na região.

Na última quinta-feira (29/02), a Vara Especializada do Meio Ambiente estabeleceu prazo de dez dias para o início da operação de retirada e desmonte dos flutuantes na margem esquerda do Rio Negro, em Manaus. A Prefeitura de Manaus tem até o dia 31 de março para comprovar a ação, sob a pena do pagamento de multa de R$ 15 milhões pelo não cumprimento.

O vereador Peixoto chamou a atenção para as milhares de famílias que vivem na Marina do Davi, também na zona oeste da capital, que dependem dessas estruturas, seja pela questão de moradia quanto pelos espaços que funcionam como local de trabalho.

“Os profissionais da Acamdaf (Associação dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi) e moradores da comunidade dependem totalmente do rio para o seu sustento. Recentemente sofreram com a estiagem que castigou nossos rios e agora vivem na incerteza do futuro que está ameaçado com a decisão de reiterar os flutuantes”, explica.

Preservação – Para Peixoto, a necessidade e urgência de preservação do meio ambiente precisa de amparo a partir de legislações e normas. Ele também destacou a importância de ações para garantir a manutenção do ecossistema sem excluir as tradições e a economia gerada pelos flutuantes.

“Isso é ancestral e com o passar dos anos foi trazido do interior do Amazonas para a cultura manauara. Tanto no âmbito social de moradias, quanto no social-econômico, a indústria gastronômica e turística, com os tradicionais bares e restaurantes flutuantes deve ser considerada na decisão e, principalmente, após a retirada”, defendeu.