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Pesquisa aponta que a compreensão da língua inglesa no Brasil ainda é baixa

Ensino bilíngue auxilia no aprendizado de uma segunda língua. Modalidade de ensino desenvolve a capacidade de se comunicar em mais de um idioma por meio de aulas, atividades e vivências diferenciadas

Entender e falar um novo idioma possibilita acompanhar as diversas mudanças que vêm acontecendo no mundo. O inglês é uma língua universal, o primeiro com o maior número de falantes, somando cerca de 1,5 bilhão, segundo estudo The Ethnologue 200 do portal Ethnologue divulgado em 2023. No mundo globalizado, pessoas que o dominam têm mais possibilidades de conquistar espaços dentro do mercado, seja ele acadêmico ou de trabalho. Porém, a compreensão do idioma no Brasil ainda é muito baixa, segundo pesquisa divulgada pelo British Council , que aponta que apenas 5,1% da população, de 16 anos ou mais, possui algum conhecimento na língua.

Diante desse cenário, o ensino bilíngue surge como um aliado para as futuras gerações. Além de desenvolver a capacidade de se comunicar em mais de um idioma, a modalidade também auxilia na melhora das habilidades cognitivas, como: resolução de problemas, pensamento crítico e estímulo à criatividade.

Segundo Isabelle Parcianello, coordenadora do Programa de Ensino Bilíngue do Colégio Sigma, isso ocorre porque aprender uma nova língua exige uma flexibilidade mental e uma aptidão de também ver o mundo a partir de diferentes perspectivas. Ela também afirma que esse aprendizado leva os estudantes a terem uma compreensão mais profunda das culturas associadas a ele. “A proficiência de um idioma, principalmente o inglês, pode abrir portas para muitas possibilidades, como estudar fora do Brasil em uma universidade mais conceituada ou conseguir um emprego em outro país. Esse conhecimento é valorizado e levado em conta durante as aplicações e entrevistas”, afirma Parcianello.

Em Brasília, o Colégio Sigma é uma das escolas que investe na internacionalização de seus estudantes. Desde 2023, a instituição oferece o Sigma Experience e o English For Life, os programas bilíngues para estudantes da educação infantil, anos iniciais e finais. A modalidade promove um ensino diferenciado de língua inglesa, com a prática do idioma a partir de vivências e da carga horária estendida. A escola utiliza a metodologia Content and Language Integrated Learning (CLIL) na integração entre língua, conteúdo, aspectos culturais relevantes e desenvolvimento cognitivo. “Ou seja, não são aulas de inglês, são aulas em inglês. Para que os estudantes também possam aprender a pensar em outro idioma”, comenta. “Buscamos promover discussões sobre assuntos do dia a dia, para que eles desenvolvam o pensamento crítico e tenham uma visão maior do mundo”.

Como possibilidade de dar continuidade ao estudo da língua inglesa, do 9º ano dos Anos Finais até a 2ª série do Ensino Médio, a escola oferece o Academic Experience, programa destinados aos alunos mais velhos, com 3 anos de duração. O programa possibilita que os estudantes façam uma disciplina eletiva, totalmente em inglês, em parceria com Brigham Young University (BYU), de Utah, nos Estados Unidos. “É uma forma deles terem mais contato com textos acadêmicos e uma vivência diferenciada. Eles podem escolher a área que tem mais interesse, como Business Law, Exploring Computer Science, Health Education, Marketing, Music e outros”, afirma Isabelle. Ao final, os alunos recebem um certificado de participação na disciplina.

Por meio de atividades diferenciadas e integradas, que abordam todos os aspectos da língua e que permitem que os estudantes ampliem o seu repertório de maneira contínua, a coordenadora também aponta que, de forma geral, o propósito do programa bilíngue da escola é formar cidadãos globais, capazes de conquistar os melhores resultados, visando excelência acadêmica. Sempre prezando em trazer confiança e segurança para as crianças e jovens, para que eles se sintam confortáveis em se expressar em inglês. “Nós queremos que eles desenvolvam e tenham o conhecimento do novo idioma e de outras culturas e lugares que também falam a língua inglesa, mas que, principalmente, seja algo que eles gostem, que eles vejam a importância e o sentido”, finaliza.