Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) indica que 67,5% das rodovias brasileiras não estão em boas condições de uso. Quando a classificação é por estado, um dado bem preocupante chama atenção: Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia e Sergipe não tem nenhum quilômetro de suas malhas rodoviárias classificado como ótimo.
Na classificação por estado, o mais preocupante é o Amazonas. Além de não ter nenhum quilômetro classificado como ótimo, o estado da Região Norte também é o único do país que não tem nenhum trecho definido como bom. Ao todo, 1.031 km foram analisados.
Classificação geral
Os percentuais totais mencionados no início da matéria (67,5%) demonstram uma relativa alta no que a CNT classifica como Estado Geral, por se tratar de todo o território nacional. Em comparação com os resultados de 2022, 66% eram classificadas como regular, ruim ou péssimo, e 34% como ótimo ou bom.
A classificação do Estado Geral compreende três principais características da malha rodoviária: pavimento, sinalização e a geometria da via. Levam-se em conta variáveis como condições das placas, acostamento, curvas e pontes.
Em 2023, a avaliação regular, ruim e péssimo dessas características são: 56,8% (pavimento), 63,4% (sinalização) e 66% (geometria da via). Percentuais que também ficaram próximos aos dos registrados no ano retrasado: 55,5%, 60,7%, 63,9%, respectivamente.
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