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ABIAD: suplemento alimentar está em 59% dos lares no país

Relatório feito pela ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) aponta crescimento de 10% no consumo de suplementos alimentares no Brasil em comparação a última pesquisa, realizada em 2015.

O consumo de suplementos alimentares está presente na dieta de pelo menos uma pessoa em 59% das famílias brasileiras. Este dado foi revelado pela pesquisa “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares no Brasil”, estudo de mercado realizado pela ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres).

A segunda edição da pesquisa foi realizada em capitais de sete estados do país: Bahia, Ceará, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. O relatório mostrou um aumento de 10% do consumo de suplementos alimentares, se comparado aos resultados apresentados na primeira edição da pesquisa, feita em 2015.

Quanto à motivação, 90% dos entrevistados consomem suplementos como complemento à alimentação e 85% para melhorias na saúde e bem-estar. Para o Dr. Marco Aurélio S. Neves, médico ortopedista especialista em cirurgia do quadril e do joelho, o aumento do consumo de suplementos alimentares está ligado à procura por uma vida saudável, com alimentação correta e atividade física. 

“O uso destes produtos pode ajudar a melhorar a saúde e o bem-estar geral, fornecendo nutrientes e compostos bioativos que contribuem para o bom funcionamento do organismo e a prevenção de doenças”, destaca o ortopedista. 

Benefícios de suplementos alimentares

Conforme explica o especialista, os suplementos alimentares são produtos consumidos para suprir as necessidades nutricionais que, por uma questão de hábito alimentar ou distúrbio causado por uma condição de saúde, não são atingidas na rotina de alimentação, com diferentes características. 

Neves cita os multivitamínicos, que são combinações de nutrientes vitamínicos e minerais que beneficiam os processos fisiológicos do organismo, e o Ômega 3, que não é produzido naturalmente pelo organismo, mas é encontrado em castanhas, peixe, nozes e azeite.

“O Ômega 3 age na diminuição dos níveis de triglicerídeos, melhora do perfil lipídico e da função cardiovascular, além de mediar processos inflamatórios e melhorar a função cognitiva. Já o multivitamínico, não é necessário se a ingestão de frutas, verduras e grãos for adequada”, esclarece. 

Outro levantamento realizado pela ABIAD, sobre os desafios nutricionais em idosos, apresenta a suplementação de certos nutrientes como uma importante opção para inibir o avanço de doenças como distúrbios musculoesqueléticos, demência, perda de visão e doenças cardiometabólicas durante o envelhecimento. 

O mesmo relatório apontou que apenas 26% dos idosos entrevistados afirmaram consumir frutas e hortaliças em cinco ou mais porções diárias, e que 40% dos idosos com 70 anos ou mais convivem com a doença articular osteoartrite. Um estudo publicado no Nutrition Journal revelou os benefícios de alguns suplementos para a osteoartrite do joelho.

“Os hiperproteicos, por exemplo, são ricos em proteínas e favorecem a construção e a reparação muscular. Já a creatina, substância armazenada na musculatura esquelética, fornece energia para as atividades físicas e promove o aumento da força e do volume muscular”, explica o médico ortopedista. 

Segundo o Dr Marco Aurélio S. Neves, ambos os suplementos são mais utilizados por pessoas que praticam atividades físicas, mas há outros tipos de suplementos que proporcionam energia para o funcionamento do organismo, como os carboidratos, importantes para repor o glicogênio muscular após uma atividade física, e a glutamina, que fornece energia para células dos sistemas imunológico e digestivo.

Um recorte da pesquisa da ABIAD apontou ainda um aumento de 48% no consumo de suplementos durante a pandemia de Covid-19. Destes, 42% dos entrevistados visaram o fortalecimento e a melhora da alimentação e 91% a melhora na imunidade.

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