As mobilizações dos integrantes são feitas em grupos de rede social, onde também são definidos como devem estar vestidos para ir às ruas
A onda recente de violência em Copacabana tem impulsionado o ressurgimento de grupos “justiceiros” no bairro, semelhante ao que ocorreu em 2015. Por meio de grupos de WhatsApp, esses indivíduos se organizam em equipes para “caçar” aqueles que praticam roubos na região.
“Eu vou agir assim [com soco-inglês], quebrar os ossos da cara. Deixá-los piores do que deixaram o senhor”, afirmou um membro do grupo União dos Crias. O indivíduo se refere à intenção de vingar o ataque ao empresário Marcelo Rubim Benchimol, que foi agredido com chutes e socos até desmaiar, enquanto tentava proteger a personal trainer Natália Silva na Avenida Nossa Senhora de Copacabana.
Em comunicado, a Polícia Civil informou que está ciente da situação e destacou que diligências estão em curso para identificar os envolvidos e esclarecer os fatos. Os delegados das 12ª DP (Copacabana) e 13ª DP (Ipanema) estão conduzindo as investigações e analisando vídeos das redes sociais para identificar os suspeitos.
Fazer “justiça com as próprias mãos” é crime previsto no artigo 345 do Código Penal Brasileiro.
Entre os objetos que são ostentados pelos integrantes, estão soco-inglês, pedaços de pau e citam até uma ‘retaguarda de peça” – ou seja, pessoas armadas para dar cobertura.
Com informações do G1 Rio de Janeiro
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