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Inteligência de dados é valorizada por 73% das empresas

Apenas 27% das companhias, no entanto, reconhecem a gestão de dados como essencial para o marketing; especialista do setor aponta necessidade de lideranças perceberem o impacto da inteligência de dados nos resultados operacionais

Com o objetivo de analisar o uso da inteligência de dados no marketing pelas empresas brasileiras, uma pesquisa realizada pela TOTVS e divulgada pelo site E-Commerce Brasil constatou que 73% delas reconhecem que o uso de dados do consumidor tem impacto em suas estratégias. No entanto, 27% não vê a inteligência de dados como essencial para o marketing.

A simples coleta de dados dos consumidores já é prática quase unânime: 98% das empresas participantes da pesquisa o fazem. O que diferencia as empresas, segundo a pesquisa, é a forma como tratam esses dados e qual o uso que fazem deles.

A chamada “higienização” das informações (processo de organização dos dados para prepará-los para análise), por exemplo, é feita por 68% das empresas. Um número menor de organizações, 46% delas, unificam suas bases de dados. 

Segundo Anselmo Peixoto, CEO da DATA XPTZ, empresa de Tecnologia da Informação, é preciso que os líderes das empresas se conscientizem da relevância da correta gestão de dados para o marketing. “Frequentemente observamos tomadores de decisão basearem-se em intuição e experiência. Isso não suprime o potencial de um tratamento individualizado do cliente proporcionado pela integração de seus dados coletados a partir de múltiplas fontes”, explica o especialista.

O estudo da TOTVS ainda investigou possíveis motivos para que as empresas ainda não se beneficiem completamente da gestão e integração de dados, apesar de reconhecerem sua utilidade. Os resultados apontaram, por exemplo, que 69% das empresas alegam dificuldades técnicas para conseguir um bom manejo de dados.

Outros 42% apontaram falta de pessoal capacitado para lidar com esse nível de tecnologia. “Estes números revelam que as empresas poderiam alcançar um nível mais elevado de maturidade na digitalização por meio de parcerias estratégicas com objetivo de adequarem seus processos e tecnologias, bem como qualificar seus colaboradores”, completa Peixoto.

Um outro estudo, feito pela Gartner em 2021, já havia mostrado que a má qualidade dos dados coletados custa uma média de US$ $12,9 milhões por ano para as empresas. No longo prazo, isso também resultaria em impactos negativos nas tomadas de decisões.

O estudo previa que, em 2022, 70% das empresas estariam monitorando a qualidade da gestão de dados com métricas, com o objetivo de melhorá-las. “É importante que as lideranças das empresas entendam o impacto que uma gestão de dados eficaz pode provocar em seus resultados”, diz. “Investir nas ferramentas certas para otimizar a gestão e integração de dados, assim como na qualificação de seus colaboradores, pode se revelar uma estratégia eficaz para reverter este cenário”, finaliza Peixoto.

Para saber mais, basta acessar http://www.dataxptz.com