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WFM: gerenciamento é alternativa para empresas de logística

Dagmar Barbosa, CEO da Lobtec, explica como o WFM pode auxiliar as empresas de logística

A logística está presente em diferentes setores da indústria, e tem como principal função disponibilizar recursos e ferramentas para execução das atividades empresariais. Nos dias atuais, com a digitalização, é possível contar com sistemas que otimizam esse tipo de serviço. Entre eles está o WFM (Workforce Management – gerenciamento de força de trabalho). A solução pode auxiliar operações logísticas garantindo que a empresa siga um processo adequado para dimensionar equipes, assim evitando excesso de mão de obra (alto custo) ou sua falta (baixa qualidade de serviço) nos diversos horários do dia, semana e ao longo do ano. 

O setor de logística, inclusive, contribui para o crescimento econômico em uma ordem de grandeza comparável a setores considerados gigantes da economia brasileira. A afirmação integra um balanço realizado pela Abol (Associação Brasileira de Operadores Logísticos), que revela que, em comparação a outros setores da economia, o setor representa 2% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em termos de faturamento bruto, o que torna necessário a implementação de sistemas que colaborem com a efetividade dos processos

Nesse contexto, Dagmar Barbosa, CEO da Lobtec – empresa parceira na solução de logística da SISQUAL WFM -, observa que existe muita oportunidade de aprimoramento no cenário brasileiro de logística, pois, apesar de ter amadurecido e se profissionalizado nos últimos anos, [o setor] ainda está “muito aquém” do que é encontrado em outros países de dimensões similares ao Brasil.

É aí que, na visão de Barbosa, ferramentas de tecnologia como WFM podem ser estratégicas no planejamento, dimensionamento e acompanhamento do emprego de pessoas. “O WFM auxilia empresas na definição do HeadCount, nas Escalas de Trabalho e no remanejamento do pessoal no dia a dia, quando sabemos que nem tudo acontece de acordo com o planejado”, pontua.

Estima-se que os custos logísticos do Brasil somam algo em torno de 13% do PIB, aponta a especialista. Este montante é relevante e, ao mesmo tempo, sugere margem para otimização. “Em países mais desenvolvidos, o custo tem uma representatividade bem menor, por exemplo, nos Estados Unidos estima-se que gire em torno de 6% a 7%”, compara.

Alto custo e mão de obra

Barbosa destaca que o custo elevado se dá por diversos motivos, como infraestrutura de transporte precária, elevado custo de combustíveis e alta carga tributária. “Essas questões são difíceis de serem mudadas, pois dependem de ações coordenadas do governo, porém há muito o que uma empresa pode fazer para diminuir seus custos logísticos e garantir competitividade e maiores margens”.

A CEO da Lobtec enfatiza que no Brasil parte considerável da composição do custo logístico está relacionada à mão de obra. “A estimativa (planejamento) correta do headcount nos horários certos (quando o fluxo de serviço é elevado) e o acompanhamento da operação remanejando oportunamente os colaboradores são fundamentais para garantir uma operação saudável, rentável e escalável”.

Uma ferramenta de WFM também pode auxiliar quando ocorrem imprevistos e se faz necessário remanejar pessoas. Isso porque o líder ou gestor contará com visibilidade sobre as movimentações que pode fazer, sem desrespeitar a legislação trabalhista e regras sindicais, conforme explica Barbosa.

Ao ocupar a 4ª posição no ranking de serviços, de acordo com o levantamento recente da entidade, o setor de logística também é responsável por 2% do total de pessoas ocupadas no país. Sua forte presença na economia – que resulta na geração de 2 milhões de empregos (entre diretos e indiretos), abre espaço para o desenvolvimento e aplicação de técnicas e ferramentas capazes de sustentar a cadeia de operação ao organizar a força de trabalho.

Para mais informações, basta acessar: https://www.sisqualwfm.com/