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Adesão de RPA deve crescer 66% entre empresas latinas

Uso de tecnologia para automatização de processos repetitivos agrega economia e competitividade, mas ainda é pouco adotada entre as PMEs

O processo de automatizar processos e tornar trabalhos e tarefas mais funcionais é uma tendência no mundo todo. Entretanto, essa prática tem ganhado cada vez mais adeptos na América Latina. O uso de RPA, que diz respeito a automação de processos por meio de robôs de software, deve alcançar uma procura superior a 66% até o final de 2023, de acordo com a 1ª Pesquisa sobre Robotic Process Automation (RPA) na América Latina. 

Embora a adoção desse tipo de tecnologia seja associada principalmente a grandes empresas, a Arklok, um dos maiores players do setor de outsourcing de infraestrutura de TI no Brasil, evidencia os benefícios que empresas de todos os tamanhos podem experienciar com a adoção desse tipo de tecnologia.

Conforme explica Andrea Rivetti, presidente da companhia, “o bom gerenciamento da força de trabalho de uma empresa é imprescindível para que esse negócio cresça. Numa pequena empresa, por exemplo, a tendência é que o quadro de funcionários seja mais enxuto. Com menos colaboradores, é ainda mais urgente que as tarefas desempenhadas por eles sejam mais estratégicas’’.  

De acordo com o estudo “Impulsionar a adoção de tecnologias emergentes na América Latina”, divulgado pela Harvard Business Review Analytic Services, em parceria com a NTT Data, 90% das empresas latinas, de pequeno médio e grande porte almejam aumentar seus investimentos em tecnologias emergentes nos próximos doze meses. Entre as ferramentas que devem continuar ganhando destaque, a automação por meio de robôs de software deve seguir em alta.  

No entanto, como toda tecnologia recente, ela ainda é pouco considerada por líderes do setor PME que ainda veem o RPA como uma solução para empresas grandes. Entretanto, a adesão dessa ferramenta pode ser ainda mais vantajosa para negócios menores. O primeiro benefício listado por Andrea é a aculturação sobre a tecnologia. Com quadros mais enxutos fica mais fácil quebrar a resistência ao RPA, que tem sido um ponto de inflexão nos processos de adoção da tecnologia em grandes empresas.   

“O RPA pode ser adotado sem grandes alterações da infraestrutura de TI, por exemplo. Embora demande equipamentos mais modernos, estão ao alcance dos PME sem que grandes custos sejam acrescentados. O setor PME no Brasil precisa entender que a tecnologia pode e deve ser utilizada em seus negócios ”, explica.  

Outra vantagem está na economia de tempo que pode ser direcionado a ações estratégicas. O RPA possui a capacidade de gerar e gerenciar dados para processos de negócios simplificados. Deixando máquinas e algoritmos encarregados de tarefas rotineiras e repetitivas, a força de trabalho humana pode ter mais tempo para focar no core do negócio. 

A especialista salienta também os ganhos de eficiência para essas organizações, que com a “robotização” de ações repetitivas reduzem a zero a ocorrência de erros. 

“Nos próximos anos poderemos mensurar o tamanho desses benefícios nesse movimento em prol da automatização inteligente, onde os humanos estão focados em criar e gerenciar e as máquinas estão focadas em nos garantir mais tempo”, finaliza Andrea Rivetti.