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Casa própria se consolida como um dos principais desejos dos brasileiros

Segundo pesquisa realizada por uma plataforma de moradia, 39% da população quer comprar um imóvel em 2023

A frase clichê “quem casa quer casa” representa o desejo de milhares de brasileiros. Segundo pesquisa realizada pela plataforma “Quinto Andar”, 39% das pessoas querem comprar um imóvel ainda em 2023. O levantamento levou em consideração 1,5 mil entrevistados em várias regiões do Brasil.

De acordo com a pesquisa, é de 10% a quantidade de interessados em vender um imóvel. Em relação aos compradores, 64% afirmaram querer um imóvel novo; desses, 12% na planta. A opção pela compra de usados foi apontada por 36% dos entrevistados.

Em Belo Horizonte, Liliane da Cruz Santos e o marido Henrique realizaram o sonho da casa própria de uma forma especial. Eles receberam a chave do apartamento no mesmo dia em que se casaram. “Foi inesperado. Marcamos a data do nosso casamento e logo depois recebemos uma ligação da construtora agendando as entregas da chave. Foi muito emocionante e surpreendente”, relata Liliane.

Liliane comprou uma unidade do Parque Cerrado, bairro planejado, projeto do Minha Casa, Minha Vida situado na região Norte da capital mineira. O empreendimento terá 12 residenciais, sendo que a construtora já realizou a entrega de chaves de sete deles, totalizando 1.280 unidades entregues até o momento.

Ela pontua a sensação de pisar no apartamento pronto pela primeira vez. “É um sentimento de realização.”  Ela e o marido vão se mudar para o novo apartamento em setembro.

“A entrega das chaves é uma certeza de que estamos seguindo nosso propósito de realizar sonhos e contribuir para redução do déficit habitacional do país”, ressalta Luciano Bernardes, gerente executivo de vendas da Emccamp. Pelo Minha Casa, Minha Vida, a empresa já realizou a entrega de 45 mil unidades em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

O governo federal anunciou que deverá contratar 2 milhões de habitações até 2026 e retomou as contratações com algumas mudanças no programa, entre elas, no teto de subsídios e na faixa de renda. No caso da faixa 1, grupo que engloba famílias mais pobres, a renda mensal atendida passou de R$ 1,8 mil para R$ 2,64 mil. Na faixa 2, o limite foi elevado para R$ 4,4 mil, e na faixa 3 para R$ 8 mil. A alteração permitirá ampliar o benefício a um maior número de famílias de acordo com o reajuste do salário mínimo. 

“Sabemos que ainda há muitos desafios para reduzir o déficit habitacional estimado em 5,8 milhões de casas e estamos prontos para ajudar”, frisa. A construtora possui atualmente cerca de 8 mil unidades em construção pelo programa habitacional.